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Conheça as mexicanas que lutam pela descriminalização da maconha
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A maconha é usada há centenas de anos no parto, para dores menstruais e para o controle da depressão pós-parto, ela me disse. A cannabis “é uma planta de uso ancestral, especialmente para as mulheres”. Correa explicou que as mulheres têm mais receptores de canabinoides, que cientistas dizem desempenhar papéis importantes no corpo e no sistema nervoso, incluindo na regulação do humor, apetite, dor e funções imunológicas. É por isso que a cannabis tem um efeito diferente nas mulheres em comparação com os homens.
As ativistas dizem que a nova lei para legalizar a maconha recreativa ajudará a tirar dos cartéis de drogas o controle da produção e do fornecimento de maconha e abrirá espaço para mulheres empresárias como Correa.
Segundo Soto, a nova lei significaria mais oportunidades para mulheres em uma indústria amplamente controlada por homens. Isso poderia ajudar mulheres agricultoras em “comunidades remotas e indígenas que estão entre as mais afetadas pela guerra contra as drogas”, acrescenta.
O projeto de lei tenta solucionar algumas das desigualdades do sistema. Diz que, nos primeiros cinco anos, pelo menos 40% das novas licenças de cultivo de cannabis serão reservadas para povos indígenas, ejidos (terras cultivadas de maneira comunitária com apoio do estado) e outras comunidades agrárias marginalizadas. No entanto, não há menção de disposição específica para mulheres.
[1] Url:
https://www.opendemocracy.net/pt/latinas-maconha-mulheres-lutam-descriminalizacao-cannabis-mexico/