Linux Portuguese-HOWTO
Configuraes do Linux para a Lngua Portuguesa
Carlos A. M. dos Santos <
[email protected]>
CPMet/UFPEL -- Pelotas, RS, Brasil
v3.2, 24 May 1999
Este documento pretende ser um guia de referncia de configurao do
LLiinnuuxx e seus programas, teclados e fontes de caracteres, permitindo
sua utilizao mais confortvel por pessoas que falem a Lngua Portuguesa.
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Table of Contents
1. Introduo
1.1 Finalidades deste HOWTO
1.2 Onde encontrar a verso mais atual
1.3 Pgina oficial na WWW
1.4 Como enviar colaboraes
2. Informaes gerais
2.1 Conjuntos de caracteres
2.2 Modo texto versus Sistema de Janelas X
3. Configurao do console (modo texto)
3.1 Mapas de teclado
3.2 Mapas de traduo de tela
3.3 Comandos do pacote KBD
3.4 Carregamento de uma fonte de caracteres
3.4.1 Slackware
3.4.2 Debian
3.4.3 Red Hat
3.4.4 Conectiva Red Hat Linux
3.4.5 S.u.S.E.
3.4.6 Testando a fonte
3.5 Carregando um mapa de teclado
3.5.1 Slackware.
3.5.2 Debian.
3.5.3 Red Hat.
3.5.4 Conectiva Red Hat Linux.
3.5.5 S.u.S.E..
3.5.6 Testando o teclado
3.6 Verificando erros
4. Biblioteca de funes libc e aplicativos GNU
4.1 Configurando o suporte internacional
4.2 Problemas com a libc 5
5. Configurao do X
5.1 Configurao do xinit
5.2 Configurao do XDM
5.3 Compose
5.4 Locale
5.5 Gerao de mapas com o XKeyCaps
5.6 Contornando os limites do X
5.6.1 Alterao da biblioteca Xlib
5.6.2 Alterao no kernel do Linux
5.6.3 Comparao entre as duas solues
6. Configurao dos vrios programas
6.1 Aplicativos
6.1.1 Bash (biblioteca GNU readline)
6.1.2 Emacs
6.1.3 flex
6.1.4 Fortune
6.1.5 Ispell
6.1.6 JDK (inclui ICQJava)
6.1.7 Joe
6.1.8 Less
6.1.9 ls
6.1.10 LyX
6.1.11 Man, groff, troff
6.1.12 Midnight Comander (mc)
6.1.13 Minicom
6.1.14 Netscape Communicator
6.1.15 nn
6.1.16 Pine e Pico
6.1.17 tcsh
6.1.18 TeX e LaTeX
6.1.18.1 O pacote Babel
6.1.18.2 Separao silbica
6.1.18.3 Uso de Font Encoding T1
6.1.18.4 Edio de documentos
6.1.18.5 Teste da configurao do LaTeX
6.1.18.6 Problemas com alguns pacotes do teTeX
6.1.18.7 Lista TeX-BR
6.1.18.8 LaTeX-demo
6.1.19 WordPerfect
6.1.20 Xemacs (antigo lucid emacs)
6.2 Rede local e Internet
6.2.1 FTP (File Transfer Protocol)
6.2.2 Correio eletrnico
7. Ficheiros necessrios
8. Informaes Adicionais
8.1 Fontes de informao sobre Linux em Portugus
8.2 Free Translation Project
8.3 LIE-BR
8.4 Verses de software testadas
9. Observaes finais
9.1 Futuras adies a este documento
9.2 Nota de Direitos de Autor
9.3 Garantia (inexistncia de) e nota de responsabilidade
9.4 Agradecimentos
10. Bibliografia comentada
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11.. IInnttrroodduuoo
semelhana de outras lnguas faladas na Europa, a Lngua Portuguesa tem
caractersticas especiais, como a utilizao de caracteres acentuados,
que tornam o seu suporte difcil, pouco intuitivo ou at mesmo
impossvel, por parte do software utilizado nos nossos computadores.
Nossa lngua assume particularidades em cada um dos pases em que
falada e mesmo dentro de um nico pas como o Brasil, de dimenses
continentais e com influncias culturais de muitos outros povos. Este
documento foi originalmente escrito por um portugus, mas agora
mantido por um brasileiro. H uma mistura de sotaques que deve se
manter por um bom tempo, pois no h razo para alterar o texto original
seno para fazer de adies e correes, at por respeito ao primeiro autor.
Termos ``estrangeiros'' desnecessrios foram substitudos por
correspondentes da Lngua Portuguesa, preservando-se apenas os que j
fazem parte do jargo da informtica.
11..11.. FFiinnaalliiddaaddeess ddeessttee HHOOWWTTOO
Este HOWTO um guia de referncia de configurao do sistema operativo
Linux e seus programas, teclados e fontes de caracteres, permitindo
sua utilizao mais confortvel por pessoas que falem a Lngua Portuguesa.
Como os programas mais antigos no foram desenhados com suporte a
caracteres acentuados ou internacionalizao, s vezes preciso usar
algum artifcio que permita contornar o problema, mas o resultado nem
sempre totalmente satisfatrio e em alguns casos chega ser frustrante.
As dificuldades encontradas centram-se essencialmente em torno de
quatro pontos:
+o a introduo de caracteres acentuados atravs do teclado, como seja a
escrita de jo~ao em vez da sua forma correcta: joo;
+o a exibio dos mesmos na tela do computador. O suporte resume-se
normalmente correcta localizao das teclas, nada mais;
+o o correto tratamento de convenes nacionais de formato de datas,
horas e valores monetrios;
+o a exibio de mensagens, ttulos e demais informaes dos programas em
outra lngua que no o Ingls, que a lngua original da maioria desses
programas.
Verses anteriores do Portuguese HOWTO concentravam-se em contornar as
duas primeiras dificuldades mencionadas, de forma a fazer que, dentro
do possvel, tanto o sistema operativo como os programas nele
utilizados aceitassem os caracteres acentuados e usassem os teclados
com suporte para o Portugus. Embora esse objetivo ainda seja
perseguido, os problemas de teclado e caracteres j tm solues
satisfatrias, pelo menos para as aplicaes mais usadas. As prximas
verses devero se dedicar mais aos dois ltimos problemas.
O texto contm uma j no to breve discusso sobre o tratamento do teclado
e das fontes de caracteres do console pelo Linux, bem como do suporte
a vrias lnguas nacionais. O Sistema de Janelas X tambm discutido,
fazendo-se uma comparao entre ele e o modo de texto. Por fim, so
fornecidas instrues para a configurao do sistema operativo e de
diversos aplicativos importantes.
O documento tem se tornado menos _s_l_a_c_k_w_a_r_i_a_n_o, incluindo cada vez mais
informaes relativas a outras distribuies. Slackware e Caldera ainda se
baseiam na verso 5 da biblioteca de funes do sistema para Linux
(_l_i_b_c), enquanto Debian, Red Hat, TurboLinux, S.u.S.E e Stampede j
suportam a verso 6 (que na verdade a glibc verso 2). Esta nova verso
da biblioteca est um passo adiante no suporte a internacionalizao e
localizao. A partir da verso 3.2 do Portuguese-HOWTO as
particularidades de cada distribuio sero destacadas quando houver
necessidade. A tentativa de tornar Debian uma distribuio ``de
referncia'' a partir da verso 3.0 do HOWTO fracassou miseravelmente
porque o nmero de diferenas entre as distribuies muito grande.
A inteno original de no tentar concentrar toda a informao em um nico
texto, tratando apenas de alguns temas essenciais e fornecendo
referncias para outras fontes, tambm fracassou. O HOWTO em sua verso
3.1 j alcanava 38 pginas impressas em formato A4, o que est longe de
poder ser chamado de sucinto. As principais razes para tal gigantismo
so a necessidade de discutir diferenas entre as distribuies e a
necessidade de fornecer informaes mais detalhadas sobre aplicativos.
Excetuando-se aspectos muito especficos do Linux, como a configurao do
modo texto e do _k_e_r_n_e_l, a maioria das informaes contidas neste
documento pode ser aplicada a outros sistemas Unix. Exemplos so as
configuraes do Sistema de Janelas X e de vrios aplicativos, que foram
aplicadas em Solaris 2.{5,6,7} e Digital UNIX 3.2. Os mapas de teclado
para terminais X e estaes de trabalho Sun foram criados e so usados em
mquinas que rodam Solaris. O documento poder um dia se tornar o ``Unix
Portuguese HOWTO'', embora no momento no se tenha inteno ou meios de
faz-lo.
11..22.. OOnnddee eennccoonnttrraarr aa vveerrssoo mmaaiiss aattuuaall
Os Linux HOWTO fazem parte do Projeto de Documentao Linux (Linux
Documentation Project -- LDP). Os documentos do LDP so mantidos em
servidores da Universidade da Carolina do Norte (UNC) e do Instituto
de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos da Amrica, e
podem ser obtidos via FTP annimo nos seguintes endereos:
+o <
ftp://metalab.unc.edu/pub/Linux/docs/HOWTO> (conhecida
anteriormente como sunsite.unc.edu).
+o <
ftp://tsx-11.mit.edu/pub/linux/docs/HOWTO>
Pode-se tambm folhear os documentos HOWTO em formato HTML no endereo
+o <
http://metalab.unc.edu/LDP/HOWTO>
Muitas localidades mantm cpias desses documentos. Deve-se dar
preferncia ao acesso cpia mais prxima, para economizar o precioso
trfego internacional na Internet e tambm evitar a sobrecarga da mquina
metalab.unc.edu. Uma lista completa dessas localidades pode ser obtida
em
+o <
http://metalab.unc.edu/LDP/mirrors.html>
Eis uma lista dos endereos recomendados:
Brasil
+o <
http://linusp.usp.br/LDP/>
+o <
http://www.conectiva.com.br/LDP/>
+o <
http://www.opensite.com.br/linux/>
+o <
http://taubate.valley-bbs.com.br/LDP/>
+o <
http://linux.unicamp.br/docs/>
Portugal
+o <
http://gil.di.uminho.pt/mirrors/LDP/>
+o <
http://deneb.cec.pt/LDP/>
+o <
http://ftp.dei.uc.pt/LDP/>
+o <
http://www.sc.uevora.pt/LDP/>
+o <
http://lwp.ualg.pt/docs/LDP/>
+o <
http://linux.global-one.pt/LDP/>
+o <
http://linux.ispgaya.pt/LDP/>
+o <
http://ae.fe.up.pt/LDP/>
Os Linux HOWTO esto disponveis em diversos formatos: texto simples,
PostScript, DVI, HTML, RTF e Lyx. O formato original SGML e os demais
so gerados usando o SGMLtools (maiores informaes em
<
http://www.sgmltools.org/>).
11..33.. PPggiinnaa ooffiicciiaall nnaa WWWWWW
A pgina oficial do Linux Portuguese-HOWTO, assim como os diversos
arquivos de configurao do sistema e programas aplicativos mencionados
no texto, podem ser encontrados nos seguintes endereos:
+o Brasil: <
http://linusp.usp.br/~casantos/>
+o Portugal: <
http://linux.fe.up.pt/howto/>
11..44.. CCoommoo eennvviiaarr ccoollaabboorraaeess
Toda a formatao deste HOWTO, incluindo a numerao das sees feita pelo
SGMLtools. Por isso, ao enviar sugestes ou correes, mencione ooss ttttuullooss
ddaass sseeeess onde as alteraes sugeridas devem ocorrer e no os nmeros.
Nunca refira-se a um pargrafo como sendo ``o terceiro da seo 3.1'';
cite as palavras inicias do trecho a ser modificado.
Envie sugestes e correes via correio eletrnico em texto simples,
opcionalmente com acentuao no cdigo ISO-8859-1. Se o texto no for
composto em um sistema *NIX, certifique-se de usar a codificao
correta. Todas as mensagens recebidas sero lidas, mas nem todas
recebero resposta direta, devido falta de tempo para tanto.
No envie documentos no formato proprietrio de processadores de texto
nem em formato HTML (o que infelizmente parece ser o comportamento
normal do Netscape Communicator e do Microsoft Outlook).
Mensagens perguntando como configurar seu modem, placa de vdeo ou rede
no sero respondidas. Para esse tipo de consulta aconselhvel procurar
uma lista de discusso sobre Linux em Portugus ou acompanhar os grupos
de discusso de Linux na USENET comp.os.linux.*.
``Flames'' tero o destino costumeiro: /dev/null.
22.. IInnffoorrmmaaeess ggeerraaiiss
22..11.. CCoonnjjuunnttooss ddee ccaarraacctteerreess
Um conjunto de caracteres definido de acordo com os smbolos
constantes no alfabeto utilizado para escrita em uma ou mais lnguas. A
Organizao Internacional de Normas (_I_n_t_e_r_n_a_t_i_o_n_a_l _S_t_a_n_d_a_r_d_s
_O_r_g_a_n_i_z_a_t_i_o_n - ISO) padronizou atravs da norma ISO-8859 vrios desses
conjuntos, identificados por ISO-8859-_x onde o _x corresponde a um
determinado alfabeto. O conjunto ISO-8859 utiliza 8 bits para
representar cada caracter, o que permite uma gama de 256 sinais
(valores de zero a 255). Em cada um dos conjuntos, os cdigos zero a
127 correspondem ao conjunto ASCII (_A_m_e_r_i_c_a_n _S_t_a_n_d_a_r_d _C_o_d_e _f_o_r
_I_n_f_o_r_m_a_t_i_o_n _I_n_t_e_r_c_h_a_n_g_e) e os cdigos 160 a 255 so usados para
caracteres nacionais.
Para a lngua portuguesa, recomenda-se o uso do conjunto ISO-8859-1,
que compreende o alfabeto latino e letras acentuadas usadas pelas
lnguas do oeste da Europa e Amrica. Este conjunto de caracteres tambm
frequentemente chamado de Latin-1 ou ISO Latin-1.
Um padro mais recente o Unicode, definido pela norma ISO-10646, que
permite definir caracteres cuja representao interna no computador
utiliza mais de um byte (ou _o_c_t_e_t_o na nomenclatura ISO). Todas as
verses mais recentes de sistemas Unix suportam Unicode (ou pelo menos
seus fabricantes alegam suportar).
Alm dos caracteres alfanumricos e sinais de acentuao, possvel tambm
gerar sinais _s_e_m_i_g_r_f_i_c_o_s para desenho de linhas e bordas. Esses
sinais podem aproveitar cdigos no utilizados pelo conjunto oficial,
tornando-os no portveis.
O LLiinnuuxx foi desenhado internamente de modo a facilitar a sua fcil
configurao e extenso em tempo de execuo, no constituindo o tratamento
do teclado e fontes de caracteres excepo. Ele possui uma implementao
``nvel 1'' do padro Unicode. Maiores detalhes podem ser encontrados
nos manuais do Linux, que podem ser lido com os comandos
man unicode
man utf-8
man iso_8859_1
man ascii
mas antes disso certifique-se de que o _m_a_n est configurado correta-
mente, conforme mostrado na seo ``Man, groff, troff''.
22..22.. MMooddoo tteexxttoo vveerrssuuss SSiisstteemmaa ddee JJaanneellaass XX
Alguns sistemas operativos, tais como MacOS, Microsoft Windows e NeXT,
possuem interfaces grficas prprias. No Linux, assim como na maioria
dos sistemas compatveis com Unix, de uso corrente um ambiente grfico
criado para ser ``multiplataforma'': o X Window System, que tambm foi
projetado para suportar diversos conjuntos de caracteres, idiomas e
formatos de teclado, mas ainda nnoo suporta totalmente o padro Unicode e
sim uma extenso do ISO-8859.
A rigor o X Window System nnoo uma interface grfica com o
usurio, mas a combinao de um protocolo de comunicao com uma
interface com programas aplicativos (API) _s_o_b_r_e _a _q_u_a_l se
construram vrias interfaces grficas. Tanto o protocolo
quanto o Sistema de Janelas definem um conjunto de _m_e_c_a_n_i_s_-
_m_o_s e no _p_o_l_t_i_c_a_s (elementos caractersticos da poltica de
uma Interface Grfica com o Usurio so menus, botes e caixas
de dilogo). O uso do termo ``XWindows'' incorreto e deve
ser evitado, dando-se preferncia ao nome genrico ``X''.
Existem muitas semelhanas entre os dois ambientes. Ambos se baseiam
em padres internacionais para definio de conjuntos de caracteres.
Tanto no X quanto no console do Linux pode-se definir uma tecla
chamada _C_o_m_p_o_s_e cujo pressionamento seguido de duas outras gerar o
caracter correspondente. Assim sendo, o pressionamento da seqncia
ccoommppoossee--,,--cc gerar um c cedilhado.
O tratamento do console feito diretamente pelo sistema operativo e
aplicaes comuns no se envolvem com o processamento dos cdigos de
varredura do teclado, recebendo um caracter ou uma seqncia deles ao
ser pressionada cada tecla, de tal sorte que tendo sido corretamente
configurados o teclado e a fonte de caracteres pouco mais se tem a
fazer.
O X possui uma arquitetura muito diferente: tanto o teclado quanto
a(s) tela(s) -- pode haver mais de uma tela -- so controlados por uma
aplicao especial chamada _s_e_r_v_i_d_o_r _X. O pressionamento de uma tecla
gera uma mensagem (chamada de _e_v_e_n_t_o) que passada pelo servidor X
aplicao _c_l_i_e_n_t_e. H um programa muito til chamado _x_e_v que permite
observar cada evento a ele transmitido. Cliente e servidor se
comunicam via rede usando um conjunto de regras chamado _p_r_o_t_o_c_o_l_o _X e
podem rodar em mquinas diferentes. A mquina onde roda o servidor
chamada _e_s_t_a_o _d_e _t_r_a_b_a_l_h_o ou _t_e_r_m_i_n_a_l _X e a mquina onde roda a aplicao
(programa cliente) tambm chamada de _c_l_i_e_n_t_e.
Foge ao escopo deste texto a discusso mais profunda do tratamento de
eventos no X. Para maiores informaes, sugere-se a consulta aos
documentos mencionados na seo ``Leituras recomendadas'', mas
importante esclarecer que o evento enviado pelo servidor ao cliente no
contm o cdigo numrico da tecla, chamado _k_e_y_c_o_d_e na terminologia do X.
Ao invs disso, enviado um smbolo, chamado _k_e_y_s_y_m_b_o_l ou _k_e_y_s_y_m, obtido
pela consulta a uma tabela de converso mantida na memria do servidor.
Esta tabela pode ser modificada total ou parcialmente a qualquer
momento por meio de requisies definidas no protocolo X.
Existe um programa chamado _x_m_o_d_m_a_p capaz de ler um arquivo contendo
uma tabela de converso _k_e_y_c_o_d_e-->_k_e_y_s_y_m e envi-la, tambm na forma de
mensagens no protocolo X, ao servidor. responsabilidade do cliente e
no do servidor interpretar o _k_e_y_s_y_m, o que significa que a aplicao
deve saber esperar mais um caracter ao receber uma ``tecla morta''
para compor uma letra acentuada.
Desde a reviso 5 do X existe na bibliotaca de funes (_X_l_i_b) um
mecanismo sofisticado de suporte gerao de caracteres em diversos
cdigos. A funo de tratamento de entrada de texto que j existia nas
verses anteriores, chamada XXLLooookkuuppSSttrriinngg, entretanto, no processa as
seqncias de acentos e letras de modo transparente s aplicaes. Ao invs
disso foi includo um mtodo de composio usando _c_o_n_t_e_x_t_o_s _d_e _e_n_t_r_a_d_a
(_i_n_p_u_t _c_o_n_t_e_x_t_s) por meio das funes XXmmbbLLooookkuuppSSttrriinngg e XXwwccLLooookkuuppSSttrriinngg,
cujo uso responsabilidade da aplicao -- ou do seu programador, melhor
dizendo -- mesmo no caso da tecla _C_o_m_p_o_s_e. Isto deve-se so fato de o
_X _C_o_n_s_o_r_t_i_u_m ter chegado concluso de que o sistema de mapeamento de
teclas no tratava de forma satisfatria toda a imensa variedade de
lnguas escritas nas vrias partes do mundo. Deste modo, decidiu-se que
o ``peso'' relativo gesto do teclado fosse transferido para as
aplicaes X, o que cria uma dificuldade quando usamos aquelas mais
antigas, que no usam o novo mtodo de tratar a entrada.
Por essas razes normalmente mais difcil conseguir acrescentar suporte
gerao de caracteres acentuados em aplicativos que rodam sob o X,
principalmente quando no se possui o cdigo fonte. Aplicativos feitos
para rodar apenas em modo texto, tais como vvii e mmiinniiccoomm dependero
totalmente dos recursos do emulador de terminal em uso quando rodando
em uma janela do X. Se for usada uma verso atual do _x_t_e_r_m ou _r_x_v_t o
emulador far o tratamento correto dos acentos.
O francs Thomas Quinot, cansado de esperar uma soluo melhor para o
problema da acentuao no X, resolveu implementar uma modificao para a
Xlib proposta por Andr D. Balsa, que adiciona suporte acentuao direta
conforme mostrado na seo ``Contornando os limites do X''. Isso permite
usar aplicaes como _x_f_i_g ou _x_e_d_i_t sem que seja necessrio alter-las. O
truque parece funcionar apenas para caracteres do cdigo ISO-8859-1 mas
suficiente para o Portugus e outras lnguas. Como bem observa Balsa, a
longo prazo todos os programas devero ser modificados para usar os
novos recursos do X, mas como a longo prazo estaremos todos mortos a
soluo de curto prazo de Quinot torna-se bastante atraente...
33.. CCoonnffiigguurraaoo ddoo ccoonnssoollee ((mmooddoo tteexxttoo))
O documento de referncia sobre a configurao do console do Linux o
Keyboard and Console HOWTO, de Andries Brouwer, que pode ser
encontrado nos repositrios do LDP. Conforme l descrito, a configurao
da fonte de caracteres e mapa de teclado feita usando o pacote KBD,
encontrado em todas as distribuies de Linux.
33..11.. MMaappaass ddee tteeccllaaddoo
Cada tecla do PC possui um cdigo numrico. Ao pressionarmos uma delas o
processador controlador do teclado envia ao computador esse cdigo _d_e
_v_a_r_r_e_d_u_r_a, tambm conhecido como _s_c_a_n_c_o_d_e, junto com um sinal de que a
tecla foi pressionada ou solta. As seqncias de eventos so ento
processadas pelo _d_r_i_v_e_r de teclado e armazenadas em uma fila de
caracteres que lida pelas aplicaes por meio da chamada de funes do
sistema operativo.
Um mapa de teclado um arquivo de texto que estabelace as
correspondncias entre o _s_c_a_n_c_o_d_e de tecla e o caracter (ou seqncia de
caracteres) a gerar quando ela for pressionada, chamado _k_e_y_c_o_d_e. Por
exemplo:
# atribuio da tecla '-' do teclado numrico tecla com cdigo 74
keycode 74 = KP_Subtract
# atribuio da tecla '4' do teclado numrico tecla com cdigo 75
keycode 75 = KP_4
# etc...
keycode 76 = KP_5 # tecla 5
keycode 77 = KP_6 # tecla 6
keycode 78 = KP_Add # soma
keycode 79 = KP_1 # tecla 1
keycode 80 = KP_2 # tecla 2
Alm das teclas alfabticas, numricas e de smbolos, existem outras
chamadas _m_o_d_i_f_i_c_a_d_o_r_a_s que permitem gerar cdigos que no correspondem a
nenhum sinal grfico: _S_h_i_f_t _C_o_n_t_r_o_l _A_l_t e _M_e_t_a. Esta ltima normalmente
no encontrada em teclados de PCs, apenas em estaes de trabalho de
fabricantes como Sun, SGI, HP e Digital (eles no gostam de ser
chamados de ``DEC''). O editor de texto Emacs usa muito a tecla _M_e_t_a.
O arquivo de mapa permite tambm especificar teclas especiais chamadas
``teclas mortas'' (_d_e_a_d_k_e_y_s). Quando pressionadas elas no resultam no
aparecimento de um caracter na tela, limitando-se a alterar o
comportamento da tecla pressionada a seguir para que, por exemplo, ao
se digitar um ~~ seguida de um aa, seja gerado um `'.
33..22.. MMaappaass ddee ttrraadduuoo ddee tteellaa
Um mapa de traduo de tela permite especificar qual o caracter X a ser
exibido na tela, quando um programa deseja exibir um caracter Y.
Desta forma, poderamos fazer com que ao escrever o caracter com o
cdigo do c-cedilhado na tela, fosse na realidade exibido um outro
caracter de cdigo diferente mas cuja _i_m_a_g_e_m na nossa fonte de
caracteres correspondesse imagem de um c-cedilhado.
Este mapeamento necessrio apenas quando queremos usar uma fonte cujos
caracteres no possuem cdigos diretamente correspondentes aos do
conjunto usado no mapa de teclado.
33..33.. CCoommaannddooss ddoo ppaaccoottee KKBBDD
LLooaaddkkeeyyss
Permite carregar um mapa de teclado. Por exemplo, o comando a
seguir carrega o mapa armazenado no arquivo portugal.map.
loadkeys /usr/lib/kbd/keytables/portugal.map
SSeettffoonntt
Permite o carregamento de uma fonte de caracteres de tela,
possibilitando a alterao das fontes utilizadas em modo de texto.
O comando a seguir, por exemplo, ir carregar uma fonte com o
conjunto Latin-1:
setfont lat1u-16.psf
SShhoowwffoonntt
mostra todos os caracteres existentes na fonte que est
atualmente em uso no console. O X tambm tem um comanto chamado
showfont, que serve para mostrar as caractersticas de uma
determinada fonte, mas no os caracteres em si. Para esta ltima
finalidade se usa o comando _x_f_d. Se o programa showfont do
pacote KBD for invocado em um emulador de terminal X, como
_x_t_e_r_m, ele gerar um erro ``GIO_SCRNMAP: Invalid argument'', mas
no provocar nenhum dano.
MMaappssccrr
Permite carregar um mapa de traduo de tela. Suponhamos que
exista o arquivo /etc/portugal.trad. Se executarmos o comando
mapscrn /etc/portugal.trad
ento a partir deste momento as tradues l definidas sero usadas.
LLooaadduunniimmaapp
Carrega um mapa de traduo de Unicode para a fonte de tela. O
mapa padro, chamado ``def.uni'' considera que estamos usando a
fonte normal do IBM-PC. Este comando nnoo necessrio quando
usamos uma fonte com caracteres definidos no padro Unicode, pois
o programa setfont carrega automaticamente a tabela de
mapeamento adequada. O comando a seguir carregar o mapa de
traduo para as fontes latin-1:
loadunimap lat1
33..44.. CCaarrrreeggaammeennttoo ddee uummaa ffoonnttee ddee ccaarraacctteerreess
O pacote KBD contm dois tipos de fontes com codificao latin-1:
+o as que j possuem uma tabela de mapeamento unicode, carregada
automaticamente pelo programa setfont. Estas fontes tm nomes
lat1u-*.psf;
+o as que no possuem tabela de mapeamento. Neste caso preciso
carregar uma com o programa loadunimap. Estas tm nomes lat1-*.psf
(o ``u'' indica Unicode).
Nas verses mais novas do KBD os arquivos so comprimidos com gzip.
preciso carregar uma fonte que tenha os caractres latinos acentuados
no padro ISO 8859-1 e _t_a_m_b_m os smbolos semigrficos. As fontes de nome
iso01.* no possuem esses smbolos. A fonte mais recomendada a
lat1u-16.psf.
As verses mais antigas do pacote KBD mantinham essas fontes no
diretrio /usr/lib/kbd/consolefonts, que foi trocado depois da verso
0.92 por /usr/share/consolefonts. Dependendo da sua distribuio e do
quanto ela esteja atualizada o diretrio poder ser um ou outro.
33..44..11.. SSllaacckkwwaarree
Foi criado o script /etc/rc.d/rc.font, contendo o seguinte:
#!/bin/sh
#
# /etc/rc.d/rc.font
#
# Seleciona uma das fontes de caracteres disponiveis em
# /usr/lib/kbd/consolefonts.
#
setfont lat1u-16.psf
# O comando a seguir totalmente desnecessrio
# com a fonte lat1u-16.psf.
# loadunimap lat1u
# Remova o comentrio da linha abaixo se estiver usando uma fonte sem
# tabela de mapeamento de Unicode para tela:
# loadunimap lat1
33..44..22.. DDeebbiiaann
Edite o arquivo /etc/kbd/config e coloque uma linha contendo
CONSOLE_FONT=lat1u-16.psf
esse arquivo processado pelo script /etc/rc.boot/kbd. Execute-o para
ativar a nova fonte sem ter que dar ``reboot''. Lembre-se sempre:
Linux nnoo Windows!
33..44..33.. RReedd HHaatt
Edite o arquivo /etc/sysconfig/i18n e veja se contm o seguinte:
LANG=pt_BR
LINGUAS=pt_BR
LC_CTYPE=ISO-8859-1
LC_ALL=pt_BR
SYSFONT=lat1u-16
SYSTERM=linux-lat
33..44..44.. CCoonneeccttiivvaa RReedd HHaatt LLiinnuuxx
Se voc selecionar a lngua correta durante a instalao no h nada mais a
fazer. A configurao feita extatamente como do Red Hat.
33..44..55.. SS..uu..SS..EE..
Edite o arquivo /etc/rc.config e procure uma linha que comea com
``FONT='' (linha 64, em minha mquina com S.u.S.E. vero 5.6) e coloque
FONT=lat1u-16.psf
Edite os scripts boot.setup e single contidos no diretrio /etc/rc.d.
Procure a linha contendo o comando /usr/bin/loadunimap e remova-a ou
ponha no seu incio um ``#'' para deix-la como comentrio. Veja
comentrios sobre este comando na seo ``Carregamento de uma fonte de
caracteres''.
33..44..66.. TTeessttaannddoo aa ffoonnttee
Experimente algumas teclas como ``,.|!"#$%&/()=?'', etc. e use o
comando showfont para mostrar a fonte em uso.
33..55.. CCaarrrreeggaannddoo uumm mmaappaa ddee tteeccllaaddoo
A seguir necessrio carregar o mapa de teclado adequado. At a verso
0.92 do pacote KBD esses mapas ficavam no diretrio
/usr/lib/kbd/keytables passando mais tarde para /usr/share/keytables.
Dependendo da distribuio voc ter um diretrio ou outro. Os mapas para
diversos tipos de teclados so apresentados mais adiante.
33..55..11.. SSllaacckkwwaarree..
Foi criado o script /etc/rc.d/rc.keyboard, contendo o seguinte:
#!/bin/sh
#
# /etc/rc.d/rc.keyboard
#
# Seleciona um dos mapas de teclado disponveis no diretrio
# /usr/lib/kbd/keytables
#
loadkeys abnt2
e acrescentei as seguintes linhas ao /etc/rc.d/rc.S, imediatamente
antes do tratamento do /etc/rc.d/rc.keyboard:
# Carrega uma fonte de caracteres se existe um script rc.font.
if [ -x /etc/rc.d/rc.font ]; then
/etc/rc.d/rc.font start
fi
# Carrega um mapa de teclado se existe um script rc.keyboard.
if [ -x /etc/rc.d/rc.keyboard ]; then
/etc/rc.d/rc.keyboard start
fi
33..55..22.. DDeebbiiaann..
Certifique-se de ter instalado o pacote _k_b_d e depois faa o seguinte:
+o copie os arquivos com os mapas de teclado fornecidos (veja a seo
``Ficheiros necessrios'') para o diretrio /usr/share/keytables/. No
necessrio descomprimi-los;
+o copie o mapa correspondente ao seu teclado para o arquivo
/etc/kbd/default.map.gz.
+o rode o script /etc/init.d/keymaps.sh.
33..55..33.. RReedd HHaatt..
Certifique-se de ter instalado o pacote _k_b_d. Copie os arquivos com os
mapas de teclado fornecidos (veja a seo ``Ficheiros necessrios'') para
o diretrio /usr/lib/kbd/keytables/ (ou
/usr/lib/kbd/keymaps/i386/qwerty/, a pertir do Red Hat 5.2). No
necessrio descomprimi-los.
Edite o arquivo /etc/sysconfig/keyboard e coloque o nome do mapa a
usar na varivel KEYTABLE, como por exemplo
KEYTABLE="abnt2"
33..55..44.. CCoonneeccttiivvaa RReedd HHaatt LLiinnuuxx..
O CRHL j vem com os mapas de teclado para Portugus. Se voc selecionou
o teclado correto durante a instalao, no h mais nada a fazer. Caso
contrrio, edite o arquivo /etc/sysconfig/keyboard e coloque
KEYTABLE="nome"
Onde ``nome'' _b_r_-_a_b_n_t_2, _p_t ou _u_s_-_a_c_e_n_t_o_s caso o desenho do seu
teclado seja ABNT-2, portugus ou americano.
33..55..55.. SS..uu..SS..EE....
Certifique-se de ter instalado o pacote _k_b_d. Copie os arquivos com os
mapas de teclado fornecidos (veja a seo ``Ficheiros necessrios'') para
o diretrio /usr/lib/kbd/keytables/. No necessrio descomprimi-los.
Descomprima o mapa de teclado adequado, copiando para o arquivo
/etc/default.keytab, usando por exemplo um comando como
zcat /usr/lib/kbd/keytables/pt.map.gz > /etc/default.keytab
33..55..66.. TTeessttaannddoo oo tteeccllaaddoo
Experimente pressionar a tecla cc--cceeddiillhhaaddoo (se o teclado no tem esta
tecla, digite 'c). Verifique se todas as letras acentuadas, maisculas
e minsculas so geradas corretamente e aparecem na tela. Se aparecer
algum caracter estranho verifique se carregou o mapa de teclado e a
fonte de caracteres corretos, pois provavelmente uma dessas operaes
foi mal sucedida.
Se ao invs de c-cedilha minsculo aparecer um maisculo provvel que uma
tabela de mapeamento Unicode incorreta esteja a ser carregada. Este
problema ocorrer na distribuio S.u.S.E. se no se fizerem as alteraes
nos scripts do sistema mencionadas anteriormente.
33..66.. VVeerriiffiiccaannddoo eerrrrooss
Mas, e se alguns dos caracteres continuarem a no aparecer? Bem, antes
de mais nada verifique se a fonte e o mapa de teclado adequados foram
carregados. Um caso especial quando queremos usar uma fonte que no
segue a codificao ISO Latin-1 ( o caso da fonte padro do console do
PC). Teramos ento de _c_o_n_v_e_n_c_e_r a tela a mostrar os caracteres certos
em cada caso.
Poderamos recorrer ao comando _m_a_p_s_c_r_n. O arquivo com a tabela de
traduo teria no entanto de ser criado por ns, seguindo um processo
moroso de tentativa e erro at encontrar o caracter cuja imagem
desejvamos. Ou, de uma forma mais fcil, poderamos usar o comando
_s_h_o_w_f_o_n_t.
Se usarmos a fonte de caracteres correta, o uso deste ltimo comando
ser desnecessrio. at recomendvel que no se use tal recurso, pois
embora ele permita criar uma tabela de caracteres ``personalizada'' em
um computador, ser difcil que um documento acentuado produzido nessa
mquina possa ser lido em outra que no tenha a mesma configurao.
44.. BBiibblliiootteeccaa ddee ffuunneess lliibbcc ee aapplliiccaattiivvooss GGNNUU
A biblioteca padro de funes do Linux suporta Internacionalizao e
Localizao segundo o padro POSIX (Portable Operating System Interface).
Trata-se de uma norma estabelecida pelo IEEE (Institute of Electrical
and Electronics Engineers) para intercomunicao entre diferentes
sistemas operativos. Existe tambm um padro estabelecido pelo ANSI
(American National Standards Institute) para a linguagem de programao
C que permite escrever programas com suporte internacional.
44..11.. CCoonnffiigguurraannddoo oo ssuuppoorrttee iinntteerrnnaacciioonnaall
Resumidamente, podemos dizer que as funes que tratam informaes
dependentes da lngua ou do pas podem ter seu comportamento modificado,
bastando para tanto estabelecer algumas variveis de ambiente. E que
funes so essas? Podemos citar as de formatao de datas, valores
monetrios e mensagens de erro do sistema. Se voc no sabe o que uma
varivel de ambiente, sugiro que leia o manual com o comando
man environ
O padro POSIX permite usar diversas variveis de configurao, cada uma
delas definindo o tratamento dado a um tipo de informao, a saber
LLCC__CCOOLLLLAATTEE
Define regras para comparao entre caracteres no alfabeto local.
Por exemplo, a letra `' deve ser tratada como idntica ao `a' no
Portugus quando ordenamos alfabeticamente.
LLCC__CCTTYYPPEE
Define regras para comparao entre caracteres maisculos e
minsculos. Se estivermos trabalhando com o cdigo ASCII, sabemos
que o cdigo numrico de uma letra minscula 32 a mais do que a
maiscula correspondente, mas para uma letra acentuada esta regra
no vlida!
LLCC__MMOONNEETTAARRYY
Muda o comportamento das funes de formatao de valores monetrios
e permite descobrir, por exemplo, o smbolo da moeda local, ou se
usa ponto ou vrgula como separador de milhares e de casas
decimais.
LLCC__MMEESSSSAAGGEESS
Estabelece a lngua em que as mensagens sero apresentadas e como
uma resposta afirmativa ou negativa (S/N).
LLCC__NNUUMMEERRIICC
Estabelece o comportamento das funes de leitura/escrita de
valores numricos permitindo, por exemplo que usemos a vrgula
decimal.
LLCC__TTIIMMEE
Define a formatao de datas e horas.
LLCC__AALLLL
Define de uma s vez todas as categorias. Se usarmos LC_ALL, no
precisaremos definir nenhuma das outras, a no ser que queiramos
um comportamento diferente para aquele tem especfico.
LLAANNGG
Define de uma s vez todas as categorias, se LC_ALL no estiver
definida. Tambm usada pelo comando man para compor os caminhos
pelos quais ele procurar as pginas do manual. Veja as observaes
a respeito desta varivel nas sees ``Locale'', ``Locale'' e
``Locale''.
Maiores informaes podem ser obtidas no manual do sistema com o comando
man 7 locale
O `7' no comando anterior necessrio para evitar confuso com uma funo
homnima da linguagem Perl. Note que as configuraes acima afetam, em
princpio, apenas as funes disponveis na biblioteca de funes da lin-
guagem C. Na prtica, todos os programas que rodam em Linux usam aquela
biblioteca, mas o sistema operativo no prov, catlogos de mensagens em
diversas lnguas para todos os programas.
A identificao da lngua e do local feita por dois cdigos de duas
letras, separados por um sinal ``_''. Se omitirmos o cdigo de pas,
assume-se o pas padro para a lngua informada, mas deve haver um
catlogo correspondente. Deste modo, o cdigo ``pt_PT'' significa
Portugus de Portugal, enquanto ``pt_BR'' significa Portugus do Brasil.
Escolher uma combinao lngua/local basta ento colocar em seu arquivo
/etc/profile uma linha contendo
LC_ALL="pt_PT"
export LC_ALL
Usurios brasileiros devem usar ``pt_BR'' ao invs de ``pt_PT''. Teste o
resultado com os comandos a seguir (/inexistente o nome de um arquivo
que nnoo existe):
echo | tr '[:upper:]' '[:lower:]'
tar tf /inexistente
ls -l /
date
cal 1 1999
O resultado do primeiro dever ser ``''. Os comandos tar e ls devem
retornar mensagens em Portugus e cal deve mostrar um calendrio de
janeiro de 1999, com _d_o _s_e _t_e _q_u _q_u _s_e _s no cabealho dos dias da sem-
ana.
Na distribuio Debian, certifique-se de ter instalado o pacote
``locales'', que pertence ao grupo ``admin''. O nome do arquivo que
contm o pacote (na verso 2.0 da distribuio) locales_2.0.7t-1.deb e em
meu CD est no diretrio debian/main/binary-i386/admin.
44..22.. PPrroobblleemmaass ccoomm aa lliibbcc 55
At meados de 1997 todas as distribuies de Linux usavam a mesma
biblioteca _l_i_b_c, que estava na verso 5, desenvolvida a partir de uma
verso mais antiga da libc do projeto GNU. Esta biblioteca possuia
suporte muito limitado internacionalizao e normalmente nenhum dos
catlogos de locais era includo na distribuio, ficando o ingls como
lngua padro.
A verso 6 da libc do Linux baseia-se na verso 2 da libc do projeto
GNU. O suporte internacionalizao foi muito melhorado, alm de incluir
outros atributos que no interessam para os fins deste HOWTO. Se sua
distribuio for a Debian verso 2, Red Hat verso 5 ou qualquer outra que
use a nova libc, ento no h mais nada a fazer alm do descrito na seo
anterior.
Mas se voc usa uma distribuio ainda baseada na libc 5 (Slackware,
Caldera 1.x ou uma verso mais antiga de Debian ou Red Hat) preciso
instalar a coleo de locais. No tente copiar a coleo de uma distribuio
mais recente, pois os formatos dos arquivos so incompatveis. Pegue na
pgina do Portuguese HOWTO o arquivo locales-pt.tgz. Para instal-lo na
distribuio Slackware, basta (como usurio rroooott) usar o comando
installpkg locales-pt.tgz
e para outras distribuies use o comando
tar xzf locales-pt.tgz -C /
Verifique se h dois subdiretrios do /usr/share/locale chamados pt_BR e
pt_PT. Basta ento configurar a varivel de ambiente LC_ALL, como j
descrito.
55.. CCoonnffiigguurraaoo ddoo XX
Quando o servidor X est ativo, ele coloca o teclado do computador em
um modo de operao chamado _r_a_w (cru), em oposio ao modo normal, chamado
_c_o_o_k_e_d (isto mesmo: cozido). No modo raw o sistema operativo no
processa seqncias acento-letra. O servidor X uma daquelas raras
aplicaes que, por dever de ofcio, tem que tratar o teclado ``em baixo
nvel''.
O X vem equipado com um utilitrio destinado configurao do teclado,
chamado _x_m_o_d_m_a_p, que cumpre uma funo correspondente do comando
_l_o_a_d_k_e_y_s, ou seja, l um arquivo de mapa de teclado do X, expecificando
as equivalncias entre os _k_e_y_c_o_d_e_s e respectivos _k_e_y_s_y_m_b_o_l_s.
Eis um excerto deste arquivo:
keycode 47 = ccedilla Ccedilla dead_acute dead_doubleacute
keycode 48 = masculine ordfeminine dead_circumflex dead_caron
keycode 49 = backslash bar notsign
keycode 50 = Shift_L
keycode 51 = dead_tilde dead_circumflex dead_grave dead_breve
Observem que, ao contrrio do loadkeys, o xmodmap no possui um diretrio
padro onde o arquivo procurado.
A configurao do X no interfere de forma alguma com a configurao do
modo de texto. De facto, possvel ter o seu X bem configurado, e no
entanto no ter realizado qualquer tipo de configurao ao modo de texto,
e vice-versa. Outro ponto importante de se observar que os cdigos
numricos das teclas no X no correspondem aos do console. A tecla
BBaacckkssppaaccee, por exemplo, tem o nmero 14 no console, e 22 no X (em um
computador do tipo IBM-PC).
As verses 3.2 e posteriores do XFree86 permitam definir _d_e_a_d_-_k_e_y_s, mas
o seu tratamento responsabilidade da aplicao, conforme visto na
seo ``Modo texto versus Sistema de Janelas X''. H modos de contornar
esta limitao e tornar o tratamento de _d_e_a_d_-_k_e_y_s transparente s
aplicaes, conforme mostrado na seo ``Contornando os limites do X''.
Dividimos a configurao em duas partes: Uma que deve ser feita antes do
_l_o_g_i_n do usurio e outra depois.
55..11.. CCoonnffiigguurraaoo ddoo xxiinniitt
Junto com este documento so fornecidos vrios mapas de teclado para uso
no X. Para automatizar o processo de configurao do teclado basta
copiar o arquivo adequado para o diretrio /usr/X11R6/lib/X11/xinit,
onde normalmente ficam os arquivos de incio da seo de trabalho no X.
Na distribuio Slackware esse diretrio um link simblico para
/var/X11R6/lib/xinit e na Debian e na Red Hat para /etc/X11/xinit.
Nas distribuies Slackware e Red Hat, verifique se no referido diretrio
existe um arquivo chamado .Xmodmap. Se existir, copie o
Xmodmap.<alguma-coisa> para ele, ou faa um link. Normalmente o
arquivo de configurao xinitrc possui os comandos para carreg-lo
automaticamente. Veja o seguinte trecho:
#!/bin/sh
# $XConsortium: xinitrc.cpp,v 1.4 91/08/22 11:41:34 rws Exp $
userresources=$HOME/.Xresources
usermodmap=$HOME/.Xmodmap
sysresources=/usr/X11R6/lib/X11/xinit/.Xresources
sysmodmap=/usr/X11R6/lib/X11/xinit/.Xmodmap
# merge in defaults and keymaps
if [ -f $sysresources ]; then
xrdb -merge $sysresources
fi
if [ -f $sysmodmap ]; then
xmodmap $sysmodmap
fi
Na distribuio Debian o mapa de teclado padro do X /etc/X11/Xmodmap,
basta copiar o mapa desejado para aquele arquivo. Ele ser carregado
pelo xinitrc, que por sua vez um link simblico para
/etc/X11/Xsession, sempre que iniciar a seo de trabalho do usurio.
55..22.. CCoonnffiigguurraaoo ddoo XXDDMM
Existe ainda um pequeno problema: no meu computador, por exemplo, o
sistema carrega diretamente o X ao dar boot e o login feito pelo X
Display Manager (xdm). Como o xdm faz o login aanntteess de iniciar a seo
de trabalho, o mapa de teclado no ser carregado, o que pode criar
problemas se o usurio usa caracteres como ``['' ou ``]'' em sua senha,
pois nos teclados ABNT-2 e portugus esses smbolos so gerados por
teclas cujos cdigos numricos no so os mesmos do teclado americano.
preciso fazer uma pequena alterao no arquivo de configurao Xsetup_0.
Esse arquivo deve estar no diretrio /usr/X11R6/lib/X11/xdm, que na
Slackware um link simblico para /var/X11R6/lib/xdm e /etc/X11/xdm na
Debian e -- sujeito a confirmao -- RedHat. Eis o contedo completo
desse arquivo:
#!/bin/sh
#
# /usr/X11R6/lib/X11/xdm/Xsetup_0
#
sysresources=/usr/X11R6/lib/X11/xinit/.Xresources
sysmodmap=/usr/X11R6/lib/X11/xinit/.Xmodmap
# merge in defaults and keymaps
if [ -r $sysresources ]; then
xrdb -merge $sysresources
fi
if [ -r $sysmodmap ]; then
xmodmap $sysmodmap
fi
xconsole -geometry 480x130-0-0 -daemon -notify -verbose -exitOnFail
A distribuio Debian tem um Xsetup_0 um pouco diferente, em
/etc/X11/xdm/Xsetup_0, mas basta acrescentar-lhe o seguinte:
sysmodmap=/etc/X11/Xmodmap
sysresources=/etc/X11/Xresources
if [ -f $sysresources ]; then
xrdb -merge $sysresources
fi
if [ -f $sysmodmap ]; then
xmodmap $sysmodmap
fi
Se no seu computador o login do usurio tambm for feito sempre via xdm,
no necessrio mexer no xinitrc, como mostrado na seo anterior, j que o
mapa de teclado ser carregado antes do incio na seo do usurio.
55..33.. CCoommppoossee
Uma das coisas mais importantes a definir quando vamos utilizar
acentuao por meio de _d_e_a_d_-_k_e_y_s o conjunto de _r_e_g_r_a_s _d_e _c_o_m_p_o_s_i_o.
Essas regras determinam, por exemplo que a composio do caracter '' com
a letra ee gerar um .
Ao contrrio do console, no qual podemos definir as regras de composio
no prprio mapa de teclado, no X essas regras so colocadas no arquivo
/usr/X11R6/lib/X11/locale/???/Compose, onde ??? a codificao em uso
(no nosso caso, iso8859-1).
Para facilitar o uso dos mapas para teclados que no tm o c-cedilhado,
como o US+ (veja adiante) conveniente definirmos uma nova regra de
composio, permitindo que o seja gerado pela seqncia 'C. Se no
fizermos isso, seremos obrigados a digitar <dead_cedilla-C>, sedo o
_d_e_a_d___c_e_d_i_l_l_a produzido pela combinao AltGR-=, o que no nada
confortvel. Alm disso, no teclado americano somos obrigados a usar as
aspas duplas para gerar o trema.
O arquivo Compose fornecido foi feito procurando imitar ao mximo o
comportamento do console e possui as seguintes facilidades para gerao
de caracteres:
+o C-cedilha: tecla ou seqncia <acento-agudo>-C
+o Apstrofo: tecla ' ou seqncias <acento-agudo>-<acento-agudo> e
<acento-agudo>-<espao>
+o Acento grave: seqncias <acento-grave>-<acento-grave> e <acento-
grave>-<espao>
+o Aspas: tecla " ou seqncia <trema>-<trema>
+o Trema: seqncia <trema>-<espao>
+o Til: seqncias <til>-<espao> e <til>-<til>
+o Circumflexo: seqncias <circumflexo>-<espao> e
<circumflexo>-<circumflexo>
Para incluirmos as novas regras, basta aplicar uma alterao definio
original. O arquivo Compose.patch pode ser obtido via WWW na pgina do
Portuguese HOWTO. Para aplicar a atualizao, copie-o para o diretrio
/usr/X11R6/lib/X11/locale/iso8859-1/, faa uma cpia de reserva do
Compose original e invoque o utilitrio _p_a_t_c_h:
cp -p Compose Compose.backup
patch < Compose.patch
Caso voc prefira no aplicar o ``patch'', um arquivo Compose pronto
tambm fornecido. Lembre-se de fazer cpia do original aanntteess de
substitu-lo!
55..44.. LLooccaallee
Para os usurios brasileiros, pode haver mais uma alterao a fazer no X.
Conforme vimos na seo ``Biblioteca libc'', uma varivel de ambiente
(LANG ou LC_ALL) configura o suporte internacional existente na
biblioteca de funes padro do sistema (_l_i_b_c). A biblioteca de funes do
X (_X_l_i_b) usa a varivel LANG para identificar a lngua em uso mas at a
reviso 6.3, na qual baseado o XFree86, no era includa a combinao
``pt_BR'', correspondente a Portugus/Brasil. Como resultado, cada vez
que executarmos um aplicativo X com LC_ALL definido como ``pt_BR'' ele
emitir a mensagem ``Warning: locale not supported by Xlib, locale set
to C''.
Para incluir o local pt_BR no X11R6.3 basta alterar trs arquivos
existentes no diretrio /usr/X11R6/lib/X11/locale. Pegue o arquivo
Xlocale.patch via WWW na pgina do Portuguese HOWTO. Para aplicar a
atualizao, copie-o para o diretrio /usr/X11R6/lib/X11/locale, faa uma
cpia de reserva dos arquivos a serem alterados e invoque o utilitrio
_p_a_t_c_h:
cp -p compose.dir compose.dir.backup
cp -p locale.alias locale.alias.backup
cp -p locale.dir locale.dir.backup
patch < Xlocale.patch
Caso voc prefira no aplicar o ``patch'', arquivos prontos tambm so
fornecidos. Lembre-se de fazer cpias dos originais aanntteess de substitu-
los!
Em setembro de 1998 o fix-2 da reviso 6.4 do X Window System incluiu
oficialmente o suporte ao local pt_BR. Infelizmente neste mesmo fix-2
foi introduzida uma falha em uma das funes de tratamento de _i_n_p_u_t
_c_o_n_t_e_x_t_s da Xlib que provoca violaes de acesso memria. Uma das
aplicaes afetadas o processador de textos LyX. Uma correo
provavelmente ser includa no fix-4. O X11R6.4 dever ser a base para a
verso 4 do XFree86.
55..55.. GGeerraaoo ddee mmaappaass ccoomm oo XXKKeeyyCCaappss
O programa XKeyCaps, criado por Jamie Zawinski uma interface grfica
para o xmodmap, que mostra na tela o desenho de um teclado e permite
modificar interativamente os smbolos gerados por cada tecla e gerar
automaticamente o arquivo .Xmodmap correspondente.
Ele pode ser obtido via WWW em <
http://www.jwz.org/xkeycaps/> e, a
partir da verso 2.43, j incoropra tambm suporte para o desenho
brasileiro (ABNT2), uma contribuio de Andre Gerhard.
55..66.. CCoonnttoorrnnaannddoo ooss lliimmiitteess ddoo XX
Conforme foi explicado na seo ``Modo texto versus Sistema de Janelas
X'', o tratamento de acentos deve ser feito pela aplicao, mas ainda h
muitos programas que no levam isto em considerao, tais como Netscape
Navigator/Communicator e Nedit. Como no possvel modificar muitos
deles, preciso encontrar outro tipo de soluo.
55..66..11.. AAlltteerraaoo ddaa bbiibblliiootteeccaa XXlliibb
Linux, assim como a maioria dos sistemas operacionais modernos, usa um
sistema de vnculo de programas a bibliotecas de funes chamado ``ligao
dinmica'' (_d_y_n_a_m_i_c _b_i_n_d_i_n_g). Deste modo, podemos modificar o
comportamento de um programa alterando uma dessas bibliotecas. Maiores
informaes sobre este tema pode ser obtida nos manuais do Linux com os
comandos
man ld.so
man ldconfig
man ldd
man dlopen
Thomas Quinot criou uma alterao para a biblioteca de funes do X (_X_l_i_b)
introduzindo o tratamento de acentos na funo XXLLooookkuuppSSttrriinngg, Tudo que
se tem a fazer substituir o arquivo contendo esta biblioteca por
outro, que pode ser obtido via internet no endereo
<
http://web.fdn.fr/~tquinot/dead-keys.en.html>
Existem duas verses do arquivo, uma para sistemas onde as bibliotecas
do X suportam o uso seguro de _t_h_r_e_a_d_s (Debian 2.x, Red Hat 5.x, etc.)
e outra para os sistemas que no possuem tal atributo (Slackware,
Caldera 1.x). Se voc no sabe o que so threads no se preocupe com isso,
mas saiba que eles permitem criar um programa capaz de se dividir em
sub-processos que rodam concorrentemente em um computador. Para
analisar sua _X_l_i_b rode o seguinte comando:
nm --dynamic /usr/X11R6/lib/libXext.so.6|grep _Xglobal_lock
Se aparecer ``U _Xglobal_lock'' seu sistema suporta threads e o
arquivo a obter libX11-XF3.3.1-TS.tar.gz. Se no aparecer, seu sistema
no suporta threads e o arquivo a obter libX11-XF3.3.1.tar.gz. Tendo
obtido o arquivo, copie-o para um diretrio temporrio e extraia seu
contedo. Mova o arquivo /usr/X11R6/libX11.so.6.1 para outro diretrio,
para preserv-lo. No suficiente renome-lo! Remova-o para um diretrio
cujo nome nnoo esteja contido no arquivo /etc/ld.so.conf. Depois, mova o
novo arquivo para o lugar do antigo e rode o programa _l_d_c_o_n_f_i_g (isto
deve ser feito pelo usurio rroooott):
cp libX11-XF3.3.1-TS.tar.gz /tmp
cd /tmp
tar xzf libX11-XF3.3.1-TS.tar.gz
mkdir /usr/X11R6/oldlib
mv /usr/X11R6/lib/libX11.so.6.1 /usr/X11R6/oldlib
mv libX11.so.6.1 /usr/X11R6/lib
chown root:root /usr/X11R6/lib/libX11.so.6.1
chmod 755 /usr/X11R6/lib/libX11.so.6.1
/sbin/ldconfig
aconselhvel que a operao seja realizada quando nenhuma aplicao X
estiver rodando. A seguir, edite o arquivo de configurao do servidor
X, chamado XF86Config. Este arquivo fica no diretrio /etc (Slackware)
ou /etc/X11 (Debian, Red Hat). Procure a seo ``Keyboard'' e inclua a
opo ``XkbDisable'', conforme mostrado a seguir:
Section "Keyboard"
Protocol "Standard"
XkbDisable
EndSection
A opo XkbDisable inabilita a extenso XKEYBOARD do servidor X, o que
neste caso serve para sinalizar funo XXLLooookkuuppSSttrriinngg que ela deve
tratar os acentos. Se quisermos voltar ao comportamento normal, basta
retirar a opo do XF86Config.
Configure o mapa de teclado do X conforme explicado nas sees
anteriores deste documento. Para testar o resultado, rode o programa
_x_e_d_i_t e digite alguns caracteres acentuados.
55..66..22.. AAlltteerraaoo nnoo kkeerrnneell ddoo LLiinnuuxx
Esta seo baseada em contribuio enviada por Bruno Barberi
Gnecco e na documentao do diacrd. Podem haver ainda alguns
erros e se algum os detectar, por favor avise-me.
Seguindo a regra geral do mundo *nix, existe sempre mais de um modo se
resolver o mesmo problema. Conforme vimos anteriormente, existem dois
modos de operao do teclado, chamados _r_a_w e _c_o_o_k_e_d. Estes modos de
operao podem ser mudados com o programa kkbbdd__mmooddee, integrante do pacote
kbd, o que no recomendvel fazer a no ser para restaurar o estado do
console aps um desastre com o servidor X, por exemplo. No modo raw o
kernel no processa os diacrticos (acentos).
Cedric Adjih criou uma alterao para o kernel que permitia tratar os
acentos mesmo em modo raw, inicialmente voltada para o teclado de
desenho francs. Enas Queiroz, Andr D. Balsa e Claudemir Todo Bom
fizeram melhorias e o adaptaram para os teclados internacional,
portugus e ABNT. O tratemanto de acentos feito parte pelo kernel,
parte por um processo que roda em retaguarda (_d_a_e_m_o_n) chamado ddiiaaccrrdd,
conforme descrito a seguir:
+o Uma modificao no kernel faz que todos os dados lidos do teclado
sejam redirecionados para um dispositivo especial do sistema
chamado /dev/rawkbd quando o teclado estiver em modo _r_a_w.
+o Os dados que o kernel grava no /dev/rawkbd so lidos pelo programa
diacrd, que processa as seqncias acento-letra e reescreve no
/dev/rawkbd os caracteres acentuados na forma de cdigos de
varredura (_s_c_a_n_c_o_d_e_s) que normalmente no existem no teclado.
+o O kernel l no /dev/rawkbd os cdigos gravados pelo diacrd e os passa
aplicao, que no caso o servidor X.
+o O servidor X mapeia os cdigos de varredura para caracteres. Um mapa
de teclado especial permite ento gerar as letras acentuadas.
O diacrd pode ser obtido via FTP annimo no endereo
<
ftp://metalab.unc.edu/pub/Linux/system/keyboards>
H verses diferentes, de acordo com o tipo de teclado e, pelo menos por
enquanto, no se pode reconfigur-lo sem recompilar. Para fazer a insta-
lao, de acordo com o arquivo ``README'', deve-se fazer o seguinte
(pelo usurio rroooott):
+o Obtenha o arquivo -.tar.gz correspondente a seu teclado. Extraia
seu contedo, o que dever criar um diretrio chamado diacrd-<verso>.
+o Edite o arquivo diacrd.c e remova os comentrios desejados, de
acordo com suas preferncias. Pode-se incluir capacidade de rodar o
programa xxmmooddmmaapp e ejetar o CD-ROM sob controle do pressionamento
de uma combinao de teclas.
+o Aplique a modificao no kernel. Para isto, execute o comando
``make patch-usr-src''.
+o Crie o dispositivo /dev/rawkbd executando o comando
``make rawkbd''.
+o Compile o diacrd e instale-o executando os comandos ``make'' e
``make install''.
+o Compile e instale o kernel, com os comandos
cd /usr/src/linux
make config
make zlilo
Para maiores informaes sobre compilao/instalao do kernel, leia o Ker-
nel-HOWTO, disponvel via Internet nos repositrios do LDP mencionados
na seo ``Onde encontrar a verso mais atual''.
+o D um ``reboot'' no computador. Verifique se o suporte ao
dispositivo rawkbd foi instalado com sucesso com o comando
dmesg | grep RAWKBD
Deve aparecer
RAWKBD interface for diacriticals translation enabled...
e teste o dispositivo /dev/rawkbd com o comando
printf "### TESTANDO ###" >> /dev/rawkbd
Veja na seo ``Configurao do console'' como carregar um mapa com
suporte acentuao. O pacote diacrd vem com um arquivo chamada
usintl.map, que corresponde ao nosso us+.map. Se seu teclado no for do
tipo americano, use o pt.map ou abnt-2.map.
+o Substitua o arquivo /usr/X11R6/lib/X11/xkb/keycodes/xfree86 pelo
arquivo fornecido junto com o diacrd.
+o Se tudo correr bem, rode o programa ddiiaaccrrdd. Depois ative o X e use
o xxmmooddmmaapp para carregar o mapa xmodmap.diacrd.
Se a gerao de acentos funcionar, preciso tornar permanentes as
alteraes necessrias. Pode-se faz-lo incluindo a carga do diacrd no
arquivo /etc/rc.d/rc.local (Slackware).
Se algum dos leitores tiver criado um script de ativao do
diacrd para a distribuio Debian ou Red Hat, por favor envie-
o para que seja includo aqui.
Mais informaes sobre o diacrd podem ser encontradas no ``Dead keys
Mini-HOWTO'' de Claudemir Todo Bom, disponvel em <
http://linux.uni-
camp.br/docs/diversos/deadkeys.html>.
55..66..33.. CCoommppaarraaoo eennttrree aass dduuaass ssoolluueess
Em termos de resultados prticos, a Xlib modificada e o diacrd so
equivalentes. H porm algumas diferenas entre as duas solues que
merecem ateno.
Diacrd exige uma alterao no kernel do Linux para resolver um problema
que o kernel j resolve, o que no deixa de parecer um tanto redundante.
A dependncia de um processo de usurio (o _d_a_e_m_o_n kerneld) uma
desvantagem, pois se esse programa deixar de funcionar perde-se o
suporte acentuao no X. Trata-se de uma soluo ainda em desenvolvimento
e, segundo o contedo da documentao que o acompanha, o ideal seria que
todo o tratamento fosse feito pelo kernel, sem depender de outro
programa.
At o momento da publicao deste HOWTO, o diacrd ainda no era compatvel
com a verso 2.2 do kernel do Linux.
A soluo via Xlib , pelo menos em teoria, totalmente transparente s
aplicaes e permite reconfigurao em tempo de execuo, bastando alterar o
mapa de teclado do X e as regras de composio. J o diacrd precisa ser
recompilado se quisermos trocar o tipo de teclado, mas possvel que
novas verses incorporem algum recurso de reconfigurao.
O diacrd s funciona no teclado do prprio computador. Se quisermos usar
um _d_i_s_p_l_a_y remoto, seja um terminal X, seja um outro computador, no
teremos suporte acentuao. A troca da Xlib, por outro lado, enquadra-
se plenamente na filosofia do X de que o servidor prov _m_e_c_a_n_i_s_m_o,
deixando a cargo da aplicao a definio de _p_o_l_t_i_c_a_s. Exemplo da vantagem
deste paradigma poder usar as tcnicas descritas na seo ``Configurao do
X'' em outros sistemas operativos e com terminais X.
A soluo via Xlib parece-me mais ``limpa'' e minha predileta, mas,
como sempre, fica a critrio do usurio ou do administrador do sistema
qual alternativa escolher. De qualquer modo, sempre bom lembrar qua
ambas as solues so remendos. Considerando-se a rpida evoluo que est a
ocorrer no campo do software livre, com o desenvolvimendo de ambientes
de trabalho como KDE, GNOME e GNUStep, podemos supor que em breve
nenhum desses remendos ser mais necessrio.
66.. CCoonnffiigguurraaoo ddooss vvrriiooss pprrooggrraammaass
66..11.. AApplliiccaattiivvooss
A maioria das aplicaes que rodam no Unix usa algum tipo de arquivo de
configurao que o usurio coloca em seu diretrio de trabalho (home) e
cujo nome normalmente .alguma-coisarc. Tanto quanto possvel, tentei
evitar que isso fosse necessrio, pois alm de dar mais trabalho ao
usurio (e ao administrador da rede ;-) pode dificultar um pouco as
coisas. Por exemplo, aqui no CPMet temos o diretrio _h_o_m_e compartilhado
entre um servidor Alpha rodando DEC UNIX com os PCs rodando Linux via
NFS (at a maior parte do Linux est instalada no Alpha, os PCs s tm a
partio raiz e uma rea de swap). Os arquivos podem necessitar algum
ajuste dependendo da plataforma e nem todos os programas possuem
flexibilidade bastante para isso.
Uma opo que muitos programas tambm oferecem especificar em uma
varivel de ambiente o nome do arquivo de configurao ou o uso de
arquivos padro que normalmente ficam em um diretrio /usr/lib/alguma-
coisa ou /etc/alguma-coisa.
66..11..11.. BBaasshh ((bbiibblliiootteeccaa GGNNUU rreeaaddlliinnee))
Os programas que utilizam a biblioteca GNU readline para ler a linha
de comando procuram por um arquivo chamado .inputrc no diretrio
``HOME'' do usurio caso no exista uma varivel de ambiente INPUTRC
contendo o caminho para um arquivo de configurao.
Coloque uma linha no seu arquivo /etc/profile contendo
INPUTRC="/etc/inputrc"
export INPUTRC
e crie um arquivo /etc/inputrc contendo
set meta-flag on
set convert-meta off
set output-meta on
Outra alternativa criar um arquivo .inputrc no diretrio _h_o_m_e do usu-
rio com o contedo acima, mas muito difcil manter atualizados os
arquivos de todos os usurios, principalmente quando eles so muitos.
Um inputrc mais completo pode ser obtido via WWW na pgina do Por-
tuguese HOWTO. Ele contm opes para vrios tipos de terminal e permite
usar as teclas de movimento de cursor para percorrer o histrico de
comandos (setas para cima e para baixo); ir para o primeiro e para o
ltimo comandos do histrico (teclas PageUp e PageDown); posicionar o
cursor na linha (setas para a esquerda e direita) e posicionar o cur-
sor no incio e no fim da linha (teclas Home e End).
Para maiores informaes leia os manuais do bbaasshh e da biblioteca
rreeaaddlliinnee com os comandos
man bash
man readline
66..11..22.. EEmmaaccss
O pai de todos os editores pode ser configurado criando-se um arquivo
chamado .emacs no diretrio do usurio, contendo as seguintes linhas:
(set-input-mode nil nil 1)
(standard-display-european t)
(require 'iso-syntax)
Para tornar esta configurao global, na distribuio Slackware coloque os
comandos no arquivo /usr/lib/emacs/site-lisp/site-start.el. Na
distribuio Debian o emacs executa todos os scripts contidos no
diretrio /etc/emacs/site-start.d ao ser carregado. Tudo que se tem a
fazer colocar esses comandos em um arquivo chamado, por exemplo,
01portugues-emacs.el.
Se o estimado leitor, assim como eu, no se agrada do tratamento dado
pelo Emacs s teclas de _D_e_l_e_t_e, _H_o_m_e e _E_n_d, aproveite a oportunidade e
acrescente ao mesmo arquivo o seguinte:
(global-unset-key [backspace] )
(global-set-key [backspace] 'delete-backward-char)
(global-unset-key [delete] )
(global-set-key [delete] 'delete-char)
(define-key global-map [home] 'beginning-of-line)
(define-key global-map [C-home] 'beginning-of-buffer)
(define-key global-map [end] 'end-of-line)
(define-key global-map [C-end] 'end-of-buffer)
Arquivos de configurao prontos podem ser obtidos via WWW na pgina do
Portuguese HOWTO. Para Slackware, h um site-start-emacs.el, que deve
ser copiado para o diretrio /usr/lib/emacs/site-lisp com o nome de
site-start.el. Para Debian, h um 01portugues-emacs.el que deve ser
copiado para o diretrio /etc/emacs/site-start.d.
Certifique-se de estar usando a verso 24-out-1998 ou mais recente do
arquivo de mapa de teclado para o X, pois ela possui uma correo no
tratamento das teclas modificadoras Alt e Meta, que so muito usadas
pelo Emacs.
66..11..33.. fflleexx
Especifique a opo --88 se o _p_a_r_s_e_r a gerar necessitar de ler dados de 8
bit.
66..11..44.. FFoorrttuunnee
Fortune aquele programa que toda vez que invocado apresenta uma
pequena mensagem, geralmente bem humorada. Ele inspirado nos
biscoitos da fortuna chineses (em ingls _f_o_r_t_u_n_e _c_o_o_k_i_e_s, da o nome).
Eis algumas mensagens tpicas:
dROGA!!oNDE ESTA O cAPSLOCK??
Mouse no encontrado, bater no gato? (S/N)
Que fio ess<=V++088.../NO CARRIER
Quem ri por ltimo est conectado a 2400Bit/s.
Tudo que o programa faz escolher aleatoriamente uma mensagem em um
repositrio mantido no diretrio /usr/games/fortunes (Slackware) ou
/usr/share/games/fortunes (Debian). Neste diretrio existem diversos
arquivos com as ``fortunas'' e um arquivo ndice para cada um deles,
que possui a extenso .dat. O formato dos arquivos muito simples: cada
fortuna composta de uma srie de linhas de texto. As fortunas so sepa-
radas umas das outras por linhas contendo apenas um caracter %%. Veja o
trecho a seguir:
O que so quatro pontos na parede? Four migas. Ugh!
%
Errar humano, botar a culpa no computador mais humano ainda.
%
A ela me disse: Ou eu ou o modem! Sinto muitas saudades dela...
Tudo que temos a fazer criar um arquivo com as fortunas chamado, dig-
amos fortunes com o formato descrito acima. Depois basta usar o pro-
grama strfile para gerar o ndice:
strfile fortunes
e um arquivo chamado fortunes.dat ser criado. Claro que se quisermos
que o fortune mostre apenas mensagens em Portugus, teremos que remover
os arquivos existentes no diretrio original. Sugiro simplesmente
renome-lo para fortunes-en (de _E_nglish) e criar outro vazio. Eu
coletei algumas fortunas e as coloquei no arquivo fortunes-pt.tar.gz
que pode ser obtido via WWW na pgina do Portuguese HOWTO. No esquea de
colocar no seu /etc/profile algumas linhas contendo uma chamada ao
fortune, por exemplo
if [ -x /usr/games/fortune -a ! -e $HOME/.hushlogin ]; then
echo
/usr/games/fortune
echo
fi
Uma ltima informao: se o nome de um arquivo termina com o sufixo -o o
fortune s o consulta se for chamado com a opo -o. Esses arquivos so os
que contm mensagens cujo contedo pode ser considerado ofensivo por
algumas pessoas, tais como
S no mando a sogra pro inferno, com pena do Diabo.
Claro que existem coisas muito mais ofensivas por a, mas este um
Linux HOWTO e no queremos realmente ofender ningum, certo?
66..11..55.. IIssppeellll
Dicionrios para o Portugus de Portugal podem ser obtidos via WWW na
pgina do _P_r_o_j_e_c_t_o _N_a_t_u_r_a em
<
http://www.di.uminho.pt/~jj/pln/pln.html>. Para o Brasil, h uma verso
compilada pelo Ueda: <
http://www.ime.usp.br/~ueda/>.
Eu gostaria de poder colocar maiores informaes, mas ainda no
tenho conhecimento suficiente sobre o Ispell e no posso
ensinar o que no sei. Preciso de ajuda aqui.
66..11..66.. JJDDKK ((iinncclluuii IICCQQJJaavvaa))
Esta informao baseada em uma mensagem da qual guardei o
contedo mas no o remetente. Peo desculpas e espero que per-
doe a falha. No testei pessoalmente a informao e peo que me
escrevam confirmando tanto a correo quanto, se possvel, a
identidade do autor.
O JDK utiliza fontes padro que no suportam acentos. Isto quer dizer
que letras com acentos so ignoradas e, geralmente, confundem o resto
do texto. Resolver isto extremamente fcil:
+o entre no diretrio jdk1.1.5/lib (no meu caso, /jdk1.1.5/lib);
+o copie o arquivo font.properties.hu sobrescrevendo o font.properties
atual (lembre-se de fazer backups!);
+o entre no jdk e divirta-se! Fazendo isto, seu ICQ e todos os
aplicativos que usem o jdk estaro aptos a lerem acentos! (fcil,
no?)
66..11..77.. JJooee
Invoque o joe com a opo -asis na linha de comando ou altere os
arquivos de configurao para ativar tal opo. Na Slackware eles esto no
diretrio /usr/lib/joe. Tudo que se tem a fazer remover o espao em
branco existente no incio de cada linha. Outra alternativa acrescentar
a seguinte linha ao arquivo /etc/profile:
alias joe='joe -asis'
Joe pode emular os editores Pico, emacs e WordStar. Um arquivo _j_o_e_r_c
est disponvel via WWW na pgina do Portuguese HOWTO, contendo
configuraes que permitem usar as teclas _H_o_m_e e _E_n_d para movimentar o
cursor para o incio e fim da linha.
66..11..88.. LLeessss
Coloque as seguintes linhas no seu arquivo /etc/profile:
LESS="-MM -i"
LESSCHARSET="latin1"
LESSKEY="/etc/lesskey"
LESSOPEN='|lesspipe.sh "%s"'
export LESS LESSCHARSET LESSKEY LESSOPEN
LESSKEY informa o nome de um arquivo contendo uma tabela de seqncias
de caracteres geradas por cada tecla e as aes a serem tomadas pelo
less. Para criar o arquivo /etc/lesskey, crie primeiro o arquivo
/etc/lesskey.in contendo as seguintes linhas:
# Termianl ANSI (console do Linux, XTerm, etc)
\e[1~ goto-line
\e[4~ goto-end
\e[5~ back-screen
\e[6~ forw-screen
\e[7~ goto-line
\e[8~ goto-end
\e[A back-line
\e[B forw-line
# XTerm
\eOH goto-line
\eOF goto-end
\e[H goto-line
\e[F goto-end
# Console Sun (testado com teclados Type 4/5)
\e[214z goto-line
\e[220z goto-end
\e[216z back-screen
\e[222z forw-screen
# Arquivo seguinte/anterior
:n next-file
:N next-file
:p prev-file
Depois ``compile-o'' usando o comando
# lesskey -o /etc/lesskey /etc/lesskey.in
Crie o arquivo /usr/bin/lesspipe.sh contendo
#!/bin/sh
# This is a preprocessor for 'less'. It is used when this environment
# variable is set: LESSOPEN="|lesspipe.sh %s"
case "$1" in
*.rpm) rpm -qilp "$1" 2>/dev/null ;;
*.tar) tar tvvf "$1" 2>/dev/null ;;
*.tgz | *.tar.gz | *.taz | *.tar.Z | *.tar.z)
tar tzvvf "$1" 2>/dev/null ;;
*.tbz2 | *.tar.bz2)
bzip2 -dc "$1" | tar tvvf - 2>/dev/null ;;
*.Z) gzip -dc "$1" 2>/dev/null ;;
*.z) gzip -dc "$1" 2>/dev/null ;;
*.[1-9].gz | *.n.gz | *.man.gz)
FILE=`file -Lz "$1" | cut -d ' ' -f 2`
if [ "$FILE" = "troff" ]; then
gzip -dc "$1" | groff -s -p -t -e -Tlatin1 -mandoc
fi ;;
*.gz) gzip -dc "$1" 2>/dev/null ;;
*.zip) unzip -l "$1" 2>/dev/null ;;
*.[1-9] | *.n | *.man)
FILE=`file -L "$1" | cut -d ' ' -f 2`
if [ "$FILE" = "troff" ]; then
groff -s -p -t -e -Tlatin1 -mandoc "$1"
fi ;;
esac
No esquea de torn-lo executvel:
chmod 755 /usr/bin/lesspipe.sh
Na distribuio Debian j existe um script /usr/bin/lesspipe (note a
ausncia da extenso .sh). Para os curiosos a respeito da referncia a
``*.rpm'', embora na mquina em questo se use Slackware, possvel ter o
utilitrio RPM instalado tambm, o que facilita tomar ``emprestados''
pacotes do Red Hat, Caldera e S.u.S.E.. Existe um _R_P_M_+_S_l_a_c_k_w_a_r_e _M_i_n_i_-
_H_O_W_T_O que explica como fazer isso.
66..11..99.. llss
Acrescente a seguinte linha ao arquivo /etc/profile :
alias ls="ls -N"
ou
alias ls="ls -b"
Se a sua distribuio de Linux usa o GNU ls (todas as que eu conheo
usam) basta acrescentar ao arquivo /etc/profile ou .profile as
seguintes linhas:
# -----------------------------------------
# Set up the color-ls environment variables
# -----------------------------------------
if [ "$SHELL" = "/bin/bash" -o \
"$SHELL" = "/bin/sh" ]; then
eval `dircolors -b`
elif [ "$SHELL" = "/bin/zsh" ]; then
eval `dircolors -z`
elif [ "$SHELL" = "/bin/ash" ]; then
eval `dircolors -s`
elif [ "$SHELL" = "/bin/ksh" -o \
"$SHELL" = "/bin/pdksh" ]; then
eval `dircolors -k`
elif [ "$SHELL" = "/bin/csh" -o \
"$SHELL" = "/bin/tcsh" ]; then
eval `dircolors -c`
else
eval `dircolors -b`
fi
Se o seu shell o csh ou tcsh, acrescente a seguinte linha ao arquivo
/etc/csh.login ou ~/.login:
alias ls 'ls --color'
66..11..1100.. LLyyXX
Para aqueles que acham trabalhoso escrever documentos para o LaTeX
usando um simples editor de texto (e realmente ) LyX uma excelente
opo. Este programa cria uma interface grfica atravs da qual editamos
os documentos que sero depois formatados pelo LaTeX. O ambiente
quase-WYSIWYG (What You See Is What You Get - O que tu vs o que tu
obtns). LyX no roda apenas em Linux, mas em qualquer Unix. Maiores
informaes podem ser obtidas em
<
http://www.lyx.org>
A partir da verso 1.0.1 do LyX j tem a interface com o usurio em
Portugus, traduzida por Pedro Krger, que tambm est traduzindo os
manuais, junto com Roberto Mello. Estas tradues j fazem parte da
distribuio oficial do LyX.
Tendo o LyX instalado, muito fcil criar documentos com acentuao em
Portugus. Seguindo as seguintes regras:
+o Se o teclado foi configurado para ter _d_e_a_d _k_e_y_s usando um dos mapas
aqui fornecidos, no necessrio fazer mais nada. Basta digitar o
texto normalmente usando as seqncias de acentuao. A nica exceo o c-
cedilha que no pode ser gerado usando a seqncia 'c, pois o LyX gera
um c com acento. Temos que usar a seqncia Compose-vrgula-c.
+o Se o teclado nnoo foi configurado para ter _d_e_a_d _k_e_y_s ainda assim
possvel acentuar no LyX. Selecione o _m_e_n_u Options/Keyboard. Na
caixa de dilogo ``Key Mappings'', selecione no tem Language/Primary
a opo ``American''. Com isto o LyX far a composio dos caracteres
acentuados usando regras semelhantes s das _d_e_a_d _k_e_y_s.
+o A vrgula ser tratada como cedilha. Para obter um `'digite ,C e para
obter uma vrgula digite ,,. Cuidado! A seqncia ,<espao> gerar uma
cedilha isolada e no uma vrgula!
+o ~ ^ ' e ` sero tratados como acentos. Vale a mesma regra anterior:
para obter apenas o acento, pressione a tecla duas vezes
consecutivas.
+o : ; . / ? e - tambm sero tratados como acentos. ?a gerar um `aa' e
assim por diante.
Para o LyX imprimir corretamente, necessrio que, ao criar um novo
documento, sejam selecionados a lngua e a codificao de caracteres
adequadas. Crie um documento selecionando o _m_e_n_u File/New. Depois
selecione o _m_e_n_u Layout/Document. Na caixa de dilogo ``Document
Layout'' selecione no tem Language a opo ``brazil'' ou ``portuges''
(sem o _u mesmo); no tem Encoding selecione ``latin1''.
Veja a observao sobre o pacote _a_l_g_o_r_i_t_h_m na seo ``TeX e LaTeX''
Uma observao final sobre o LyX: a verso atual (1.0.x) utiliza a
biblioteca XForms para construir a interface com o usurio. Como essa
biblioteca no tem suporte para acentuao, no possvel digitar letras
acentuadas nas caixas de dilogo, somente no corpo do documento
editado. Segundo os desenvolvedores, nas novas verses do LyX ser
possvel escolher o tipo de interface ao compilar o programa, o que
permitir o uso de _t_o_o_l_k_i_t_s mais flexveis. J existe uma verso de LyX
portada para o toolkit Qt, usado no KDE, chamada KLyX. Os autores so
Matthias Ettrich -- autor original do LyX -- e Kalle Dalheimer. Para
maiores informaes, consulte via WWW: <
http://www-pu.informatik.uni-
tuebingen.de/users/ettrich/>.
66..11..1111.. MMaann,, ggrrooffff,, ttrrooffff
Pode-se usar a opo de linha de comando -Tlatin1 para o groff, mas
mais simples colocar uma linha no seu arquivo /etc/profile contendo
GROFF_TYPESETTER="latin1"
export GROFF_TYPESETTER
Para maiores informaes leia o manual do groff com o comando
man groff
No Linux, o comando _m_a_n usa o _g_r_o_f_f para formatar os manuais e deve
ser configurado para usar o conjunto Latin 1, ou no ser possvel
formatar satisfatoriamente manuais que contenham caracteres no
pertencentes ao conjunto ASCII, como o caso do ``man iso_8859_1''. Na
distribuio Slackware, preciso editar o arquivo /usr/lib/man.config e
alterar as definies NROFF e NEQN, trocando a opo ``-Tascii'' para
``-Tlatin1'':
NROFF /usr/bin/groff -Tlatin1 -mandoc
NEQN /usr/bin/geqn -Tlatin1
ou, se usarmos a varivel de ambiente GROFF_TYPESETTER, podemos sim-
plesmente eliminar a opo -Tascii. Na distribuio Debian no necessrio
fazer nenhuma configurao para o man, bastando configurar GROFF_TYPE-
SETTER e na Red Hat (incluindo Conectiva) o arquivo /etc/man.config
Groff tambm pode ser configurado para fazer a separao silbica em
portugus, o que muito til se tivermos pginas de manual em Portugus.
Isto bastante simples, porque quando James Clarck ps suporte a
hifenizao no groff ele usou o mesmo algoritmo de hifenizao do TeX.
Para ter hifenizao em portugus, basta copiar o arquivo de regras do
TeX e fazer o groff us-lo. O arquivo hyphen.pt pode ser obtido junto
com os demais na pgina do HOWTO. Trata-se do arquivo pt8hyph.tex (ver
seo ``TeX e LaTeX'') ao qual foi adicionado apenas um comentrio.
Ele deve ser copiado para o diretrio /usr/share/groff/tmac/ ou
/usr/lib/groff/tmac/, dependendo da distribuio. conveniente criar um
``link'' simblico para hyphen.br. Para usar esse arquivo, basta
colocar no incio do seu documento troff/groff as linhas a seguir:
.if \n(.g \{\
.hla pt
.hpf hyphen.pt
.\}
O .if no necessrio para a acentuao, mas ele testa se o processador
usado o groff. Deste modo pode-se usar o mesmo documento em outros
UNIX nos quais se use o troff normal sem que ele gere mensagens de
erro sobre comandos desconhecidos.
66..11..1122.. MMiiddnniigghhtt CCoommaannddeerr ((mmcc))
No menu Options sub-menu Display bits... ligue a opo ``Full 8 bits''
ou ``ISO 8859-1''. Na verso 3.2.11 isso permite que sejam mostrados
nomes de arquivos contendo caracteres acentuados, mas no foi possvel
digitar tais caracteres na linha de comando ou nas caixas de dilogo.
66..11..1133.. MMiinniiccoomm
Coloque uma linha no seu arquivo /etc/profile contendo
MINICOM="-m -c on"
export MINICOM
Isso permitir usar a tecla Alt para ativar os comandos (exatamente
como o Telix) e tambm usar cores. Para maiores informaes, leia o man-
ual do Minicom usando o comando
man minicom
Mais uma dica sobre o Minicom: para faz-lo usar usar corretamante a
tecla _M_e_t_a para ativao dos comandos rodando dentro de um _x_t_e_r_m, deve-
se invoc-lo com a opo ``-m'' e passar a opo ``-xrm "*eightBitInput:
false"'' para o xterm. Se usarmos o _r_x_v_t ento o minicom deve ser
chamado com a opo ``-m'' e a tecla de ativao dos comandos ser _A_l_t. Fiz
uma adaptao no script xminicom que pode ser obtido via WWW na pgina do
Portuguese HOWTO.
Segundo Arnaldo Carvalho de Melo, as verses mais recentes do Minicom
suportam internacionalizao. Suporte para o Portugus foi acrescentado
pelo pessoal da Conectiva. O cdigo fonte pode ser obtido na pgina do
Jukka (atual mantenedor do Minicom) em
<
http://www.clinet.fi/~walker/minicom.html>
66..11..1144.. NNeettssccaappee CCoommmmuunniiccaattoorr
O Communicator, assim como muitas aplicaes que utilizam _t_o_o_l_k_i_t_s
baseados no X Toolkit (Xt), permite que se modifiquem muitas de suas
caractersticas por meio de arquivos de configurao (X Resources). No
caso especfico do Communicator, pode-se criar um arquivo chamado
Netscape no diretrio /usr/X11R6/lib/X11/app-defaults contendo estas
opes.
Na distribuio brasileira Conectiva, o pacote do Communicator vem com
um arquivo /usr/lib/netscape/i18n/Netscape.ad.pt_BR e um script
/usr/bin/netscape que executa o Communicator fazendo-o ler este
arquivo. Uma cpia do Netscape.ad.pt_BR pode ser obtida na pgina
oficial do Portuguese-HOWTO. Para us-lo, simplesmente copie-o para
/usr/X11R6/lib/X11/app-defaults/Netscape, se sua distribuio no o
possuir, mas fique atento que seu uso pode criar problemas com novas
verses do programa.
Maiores informaes sobre ``X Resources'' podem ser obtidas em [GET94],
[McC94] e no manual do programa xrdb, com o comando
man xrdb
66..11..1155.. nnnn
Al, al, algum usa nn? Informao mais atualizada ser bem rece-
bida.
Acrescente a seguinte linha ao arquivo ~/.nn/init:
set data-bits 8
66..11..1166.. PPiinnee ee PPiiccoo
Para o Pine utilizar o conjunto de caracteres Latin 1, coloque uma
linha no arquivo .pinerc, no diretrio do usurio, contendo
character-set=ISO-8859-1
ou crie um arquivo geral de configurao contendo tal linha. Esse
arquivo normalmente /usr/local/lib/pine.conf ou /usr/lib/pine.conf
A configurao tambm pode ser feita usando o prprio programa. No _m_e_n_u de
entrada selecione as opes Setup/Configuration. V at o tem ``character-
set'' e preencha-o com ``ISO-8859-1''. Para maiores informaes leia o
manual do pine com o comando
man pine
66..11..1177.. ttccsshh
Nenhuma medida especial necessria se for feita a correta configurao
das variveis de ambiente ``LANG'' e ``LC_ALL'', conforme mostrado
mostrado na seo ``Biblioteca libc''.
Tcsh tem suporte a internacionalizao e na distribuio Debian h um
pacote chamado tcsh-i18n com suporte para French, German, Greek and
Spanish.
66..11..1188.. TTeeXX ee LLaaTTeeXX
Esta seo foi escrita com ajuda de Klaus Steding-Jessen.
66..11..1188..11.. OO ppaaccoottee BBaabbeell
O pacote _B_a_b_e_l, criado por Johannes Braams prov suporte a um grande
nmero de idiomas para o LaTeX. De acordo com o idioma selecionado ele
define muitas coisa como, por exemplo, os ttulos dos captulos
(Chapter, Captulo, Kapitel) e o ttulo das tabelas (Tabela, Table,
Tabelle). Para usar o pacote, basta incluir no prembulo de seu
documento LaTeX o comando
\usepackage[portuges]{babel}
ou
\usepackage[brazil]{babel}
H diferenas sutis entre o Portugues do Brasil e o de Portugal, tais
como as normas para escrita de datas e nomes de meses com a primeira
letra maiscula ou minscula.
Pode-se misturar mais de um idioma no mesmo documento. Para Alemo e
Portugus ficaria:
\usepackage[german,brazil]{babel}
Nesse caso a ltima opo (brazil) fica sendo o idioma corrente. Para
mudar ao longo do texto, entre um e outro, use:
\selectlanguage{german}
[...]
\selectlanguage{brazil}
Isto muito til tambm quando queremos que uma palavra no seja
separada. Basta definir um novo idioma e us-lo nas palavras que no
podem ser separadas. Coloque no prembulo:
\newlanguage\nohyphen
\newcommand\nh[1]{{\language\nohyphen #1}}
E use com \nh{FOO BAR}. melhor do que usar \mbox, que impede quebra
no espaco em \mbox{FOO BAR}.
66..11..1188..22.. SSeeppaarraaoo ssiillbbiiccaa
Normalmente apenas os suportes a separao silbica para Ingls e Alemo so
carregados. Para configurar hifenizao no tteeTTeeXX, execute o utilitrio
_t_e_x_c_o_n_f_i_g, que na distribuio Slackware deve ser o programa
/usr/lib/teTeX/bin/texconfig e na Debian /usr/bin/texconfig. Digite o
comando
texconfig hyphen
O editor usado normalmente o vvii. Se o seu editor predileto for outro,
crie uma varivel de ambiente chamada EEDDIITTOORR contendo o nome desse
programa, como no exemplo a seguir:
EDITOR=pico
export EDITOR
O editor de texto ser carregado, para editar o arquivo language.dat.
Procure uma linha que comea por %%ppoorrttuuggeess e remova o %%. Grave o
arquivo e saia do editor. O texconfig atualizar diversos arquivos de
configurao (no se assuste com a quantidade de mensagens que aparecem
na tela).
Se o nome da tabela de hifenizao que consta no seu language.dat
pthyph.tex ento provavelmente trata-se da verso 1.0, de 1987. A verso
1.2, de 1996, pode ser obtida via FTP annimo em
<
ftp://ftp.tex.ac.uk/tex-archive/language/por-
tuguese/pt8hyph.tex>
Copie-o para o mesmo diretrio onde se encontra o pthyph.tex, que
dependendo de sua distribuio pode ser
/usr/lib/texmf/tex/generic/hyphen /usr/share/texmf/tex/generic/hyphen
ou /usr/lib/teTeX/texmf/tex/generic/hyphen. Execute o comando texcon-
fig~hash e na mesma linha mencionada anteriormente insira um `8' no
nome do arquivo, de modo que fique pt8hyph.tex.
66..11..1188..33.. UUssoo ddee FFoonntt EEnnccooddiinngg TT11
Se o conjunto de caracteres (_e_n_c_o_d_i_n_g) de uma fonte no prov acesso
direto a caracteres acentuados, (como o caso do OT1, padro do LaTeX)
ento o TeX gera estes caracteres sobrepondo o caracter base mais o
acento. O algoritmo de hifenizao, contudo, no hifeniza palavras
formadas dessa forma.
Se uma fonte j prov acesso direto a caracteres acentuados, como as de
codificao T1, estes caracteres so usados diretamente sem prejuzo do
algoritmo de hifenizao. O uso de _e_n_c_o_d_i_n_g T1 fundamental para a
correta hifenizao em Portugus.
Note que trata-se da mesma fonte, por falta a Computer Modern, apenas
o que muda o seu _e_n_c_o_d_i_n_g, isto , a ordem/disponibilidade dos
caracteres dentro da mesma. Para selecionar estas fontes, inclua no
prembulo do seu documento o comando
\usepackage[T1]{fontenc}
O antigo pacote t1enc no deve mais ser usado e existe hoje apenas por
questes de compatibilidade com documentos antigos. O fontenc mais
atual, continua a ser mantido e de uso mais geral, portanto
prefervel.
66..11..1188..44.. EEddiioo ddee ddooccuummeennttooss
Normalmente a introduo de caracteres acentuados no texto exige o uso
de _s_e_q_n_c_i_a_s _d_e _e_s_c_a_p_e bastante trabalhosas. Para gerar um ``'' deve-se
digitar \"o. Com _b_a_b_e_l pode-se digitar apenas "o, o que no deixa de
ser inconveniente para ler o fonte do documento. H um pacote chamado
iinnppuutteenncc que permite especificar a codificao em que esto os caracteres
de um documento. Lembre-se porm que se o seu documento for enviado
para outro usurio que no possua o iinnppuutteenncc ele poder no conseguir
process-lo, mas esse recurso j est disponvel desde a liberao do
LaTeX2e em dezembro 1994. Todas as distribuies de Linux atuais o
incluem.
Sugesto: uma configurao do GNU Emacs para gerar caracteres acentuados,
prpria para o uso com o pacote inputenc:
(add-hook 'LaTeX-mode-hook
(lambda ()
(standard-display-european 1)
(load-library "iso-acc")
(iso-accents-mode 1)
(iso-accents-customize "portuguese")
(auto-fill-mode 1)
))
E outra que no requer o inputenc. O uso da biblioteca `iso-cvt' faz a
transformao de ISO-8859-1 (no buffer do Emacs) para o padro do LaTeX
(no arquivo).
(add-hook 'LaTeX-mode-hook
(lambda ()
(standard-display-european 1)
(load-library "iso-cvt")
(load-library "iso-acc")
(iso-accents-mode 1)
(iso-accents-customize "portuguese")
(auto-fill-mode 1)
))
Muitas vezes o usuario j possui muitos arquivos num formato de acento
do LaTeX e gostaria de passar tudo para o formato ISO, prprio para uso
do pacote inputenc. Uma boa opo para isto usar o programa recode. Se
voc possui arquivos .tex e deseja converte-lo para formato ISO-8859-1
pode usar:
recode -d LaTeX:l1 file.tex
O cdigo-fonte do GNU recode pode ser obtido via FTP annimo em
<
ftp://prep.ai.mit.edu/pub/gnu/recode/recode-3.4.tar.gz> e em muitos
espelhos do GNU mundo afora. A distribuio Debian tem um pacote pronto
e outras tambm devem ter.
66..11..1188..55.. TTeessttee ddaa ccoonnffiigguurraaoo ddoo LLaaTTeeXX
Para testar a nova configurao copie o seguinte trecho para um arquivo
chamado, digamos, exemplo.tex:
\documentclass[a4paper]{article}
\usepackage[latin1]{inputenc}
\usepackage[T1]{fontenc}
\usepackage[portuges]{babel}
%%
%% ou \usepackage[brazil]{babel}
%%
\begin{document}
\title{Linux Portuguese-HOWTO}
\author{Carlos Augusto Moreira dos Santos}
\date{\today}
\maketitle
\section{Introduo}
Este documento pretende ser um guia de referncia de configurao
do \textbf{Linux} e seus programas, teclados e fontes de
caracteres, permitindo sua internacionalizao/utilizao confortvel
por pessoas que falem a Lngua Portuguesa.
\end{document}
Esse texto contm de propsito uma ``palavra'' bastante longa para forar
a separao silbica. Ele est disponvel via WWW no arquivo exemplo.tex na
pgina do Portuguese HOWTO. Para process-lo, use o comando latex,
conforme mostrado a seguir:
bash$ latex exemplo.tex
This is TeX, Version 3.14159 (C version 6.1)
(exemplo.tex
LaTeX2e <1996/06/01>
Hyphenation patterns for english, german, portuges, loaded.
(/usr/lib/teTeX/texmf/tex/latex/base/article.cls
Document Class: article 1996/05/26 v1.3r Standard LaTeX document class
(/usr/lib/teTeX/texmf/tex/latex/base/size10.clo))
(/usr/lib/teTeX/texmf/tex/latex/base/inputenc.sty beta test version
(/usr/lib/teTeX/texmf/tex/latex/base/latin1.def))
(/usr/lib/teTeX/texmf/tex/latex/base/fontenc.sty
(/usr/lib/teTeX/texmf/tex/latex/base/T1enc.def))
(/usr/lib/teTeX/texmf/tex/generic/babel/babel.sty (portuges.ldf
(/usr/lib/teTeX/texmf/tex/generic/babel/babel.def))) (exemplo.aux) [1]
(exemplo.aux) )
(see the transcript file for additional information)
Output written on exemplo.dvi (1 page, 812 bytes).
Transcript written on exemplo.log.
A mensagem ``Hyphenation patterns for english, german, ppoorrttuuggeess,
loaded.'' indica que a configurao foi bem sucedida. Se o seu computa-
dor est rodando o X o documento formatado poder ser visto com o
comando
xdvi exemplo.dvi
Observe que o ``\today'' gera a data corrente. No ``portugues'' seria
``17 de Julho de 1998'' mas no ``brazil'' seria ``17 de julho de
1998''.
66..11..1188..66.. PPrroobblleemmaass ccoomm aallgguunnss ppaaccootteess ddoo tteeTTeeXX
H um problema com o pacote _a_l_g_o_r_i_t_h_m do LaTeX, que no suportado pelo
babel, fazendo com que a lista de algoritmos saia com o ttulo ``List
of Algorithms'' e o ttulo de cada um deles seja impresso como
``Algorithm #''. Para evitar esse problema, coloque no prembulo de
seu documento LaTeX, aps o comando ``\usepackage{algorithm}'' o
seguinte:
\makeatletter
\renewcommand{\ALG@name}}{Algoritmo}}
\makeatother
\renewcommand{\listalgorithmname}}{Lista de Algoritmos}}
No teTeX 0.4 (verso 1.2h do portuges.ldf) o ttulo do ambiente _p_r_o_o_f,
encontrado nas classes _a_m_s_b_o_o_k, _a_m_s_a_r_t, etc., sai como ``Proof.''.
Para corrigir isso, coloque no prembulo de seu documento o comando
\renewcommand{\proofname}}{Demonstra\c{c}\~ao}
mas o mais recomendvel que se atualize a verso do teTeX.
Usurios do LyX podem incluir esses comandos no prembulo do documento
usando o menu Layout/LaTeX Preamble. Pode-se resolver o problema
alterando o arquivo portuges.ldf que contm as definies necessrias ao
Portugus, mas esta soluo no portvel, pois exigir que tal arquivo seja
alterado em todas os computadores em que o documento deva ser
processado.
A licena do Babel no me permite distribuir o portuges.ldf separado do
resto do pacote, mas para os interessados, coloquei disposio na pgina
do HOWTO um arquivo chamado portuges.ldf.patch que criei para o meu
teTeX antigo (Slackware 3.4). Para aplicar a atualizao, copie-o para
o diretrio /usr/lib/teTeX/texmf/tex/generic/babel (Slackware), faa uma
cpia de reserva do portuges.ldf original e invoque o utilitrio patch:
cp -p portuges.ldf portuges.ldf.backup
patch < portuges.ldf.patch
Use o patch por sua conta e risco! Se voc deixar o backup no diretrio
original ele ser includo no arquivo ls-R da prxima vez que o programa
_t_e_x_h_a_s_h for executado. Isso no far mal algum, mas pode-se mover o
backup para algum lugar seguro (eu uso /usr/backup).
66..11..1188..77.. LLiissttaa TTeeXX--BBRR
H uma lista de discusso brasileira de usurios de TeX/LaTeX, chamada
TeX-BR, que roda no servidor de listas da FURG. Para entrar da lista
mande um mail contendo apenas a palavra ``subscribe'' no corpo para
<
[email protected]>. Esta lista administrada por Rafael
Rodrigues Obelheiro.
H uma pgina na WWW em <
http://biquinho.furg.br/tex-br/> por meio da
qual se pode ler o histrico de mensagens. Tambm h referncias para
muitos documentos sobre LaTeX, alguns em Portugus e outros em Ingls.
66..11..1188..88.. LLaaTTeeXX--ddeemmoo
Pode ser til tambm um documento de exemplo para ter onde comear.
Pensando nisso, Klaus Steding-Jessen preparou um pequeno documento em
Portugus com o objetivo de ser um guia ``by example'' para o usurio de
LaTeX iniciante e intermedirio, que pode ser obtido via WWW em
<
http://biquinho.furg.br/doc/LaTeX-demo/>.
Klaus ecreveu tambm uma srie trs artigos destinados a ``descrever o
sistema LaTeX como uma alternativa mais eficiente aos processadores de
texto WYSIWYG'' que podem ser lidos via WWW em
<
http://biquinho.furg.br/tex-br/doc/artigo-1-jessen/>.
66..11..1199.. WWoorrddPPeerrffeecctt
O Corel Wordperfect para Linux verso 8 suporta a acentuao por teclas
mortas. No necessrio nenhum procedimento especial. Como um entusiasta
de software livre, entretanto, recomendo enfaticamente que se use o
LyX, que j foi inclusive traduzido para nossa lngua, conforme
mencionado na seo ``LyX''.
66..11..2200.. XXeemmaaccss ((aannttiiggoo lluucciidd eemmaaccss))
Agradeo a colaborao de Judson Santos Santiago e Goedson
Teixeira Paixo que ajudaram a identificar os problemas com o
Xemacs.
O Xemacs j tem suporte acentuao direta no teclado usando ``dead
keys'', mas h um erro na configurao original que o impede de
reconhecer o acento circunflexo. Este problema no ocorre se for usada
a biblioteca _X_l_i_b aterada por Thomas Quinot, mencionada na
seo ``Contornando os limites do X'', mas mesmo que no a usemos, basta
colocar os seguintes comandos no seu arquivo de configurao .emacs:
;; Ajuste para fazer o acento circunflexo funcionar
;; Contribuio de Goedson Teixeira Paixao <
[email protected]>
(require 'x-compose)
(define-key global-map 'dead-circumflex compose-circumflex-map)
Na distribuio Debian 2.0 o Xemacs 20.4 executa todos os scripts
contidos no diretrio /etc/xemacs20/site-start.d ao ser carregado. Tudo
que se tem a fazer colocar esses comandos em um arquivo chamado, por
exemplo, 01portugues-xemacs.el. No necessrio instalar o
_x_e_m_a_c_s_2_0_-_m_u_l_e, que possui extenses para lnguas que no usam o alfabeto
romano. Os pacotes a instalar so os seguintes:
+o xemacs20-bin
+o xemacs20-nomule
+o xemacs20-support
+o xemacs20-supportel
Se voc instalou o Xemacs no Slackware ou outro Unix, moda antiga
(dowload, compilao, instao), ento o arquivo a alterar o site-
start.el, que deve estar no diretrio /usr/lib/xemacs/site-lisp ou
/usr/local/lib/xemacs/site-lisp, dependendo de sua instalao.
Observe que a partir da verso 20.3 o Xemacs usa uma varivel especial
para controlar o comportamento da tecla ``Delete'', no existente nos
outros emacs chamada ddeelleettee--kkeeyy--ddeelleetteess--ffoorrwwaarrdd. Para ativar este
comportamento coloque no seu arquivo .emacs uma linha contendo
(setq delete-key-deletes-forward t)
Arquivos de configurao prontos podem ser obtidos via WWW na pgina do
Portuguese HOWTO. Para Slackware, h um site-start-xemacs.el, que deve
ser copiado para o diretrio correto com o nome de site-start.el. Para
Debian, h um 01portugues-xemacs.el que deve ser copiado para o
diretrio /etc/xemacs20/site-start.d.
Certifique-se de estar usando a verso 24-out-1998 ou mais recente do
arquivo de ``mapa de teclado'' para o X, pois ela possui uma correo no
tratamento das teclas modificadoras Alt e Meta, que so muito usadas
pelo Xemacs.
66..22.. RReeddee llooccaall ee IInntteerrnneett
66..22..11.. FFTTPP ((FFiillee TTrraannssffeerr PPrroottooccooll))
Existem dois modos de transferncia de arquivos: _b_i_n_a_r_y e _A_S_C_I_I, sendo
este utilizado para textos. Deve-se tomar cuidado ao transferir um
arquivo, pois o modo de transfrencia ASCII remove o oitavo bit de cada
caracter transmitido, o que ter como conseqncia a perda de todos os
caracteres acentuados. Desta forma aconselhado o envio de documentao
em modo binary de forma a manter a integridade da mesma.
Cuidado! Algumas verses mais antigas do pacote net-tools do Linux tm
um cliente FTP que no reconhece corretamente quando o servidor remoto
roda Unix. Deste modo ele no comutar o modo de transferncia para
binrio automaticamente. Alm disso, alguns servidores FTP tambm no
fornecem a informao corretamente. Certifique-se de digitar o comando
bin antes de um get quando quiser que a transferncia seja binria!
66..22..22.. CCoorrrreeiioo eelleettrrnniiccoo
O mesmo tipo de restries do FTP se aplica ao envio de documentos
contendo caracteres acentuados atravs de correio eletrnico. Embora
isto no acontea em todos os sistemas em uso na internet, bastar que o
correio enviado passe no seu trajecto por um sistema que no suporte 8
bits de informao para que o nosso documento seja deturpado.
Para que no hajam problemas, deve-se utilizar um programa de emeil,
que suporte o formato MIME (Multipurpose Internet Mail Extensions),
formato este que permite o envio de documentao em modo 8 bits.
Exemplos de programas de correio eletrnico com suporte para MIME, so o
Eudora e o Pine.
Se o destinatrio da mensagem no usa um agente com suporte para MIME,
existe a opo de codificar os documentos com o utilitrio UUENCODE. Para
maiores informaes a esse respeito, leia a documentao usando os
comandos
man uuencode
man uudecode
77.. FFiicchheeiirrooss nneecceessssrriiooss
AAtteennoo!! Os mapas de teclado para o X fornecidos mapeiam a funo das
teclas segundo a lista a seguir:
+o Alt esquerdo: Alt
+o Alt direito: AltGr
+o Control esquerdo: Control
+o Control direito: Control
+o ScrollLock: ScrollLock
+o Janela esquerda: Meta
+o Janela direita: Compose
+o Menu: Menu
Se o seu teclado no possuir as teclas _p_a_r_a _W_i_n_d_o_w_s _9_5 ento pode ser
melhor restabelecer a distribuio padro: edite o mapa e coloque um
ponto de exclamao no incio das linhas que definem os _k_e_y_c_o_d_e_s 64, 113,
115, 116 e 117.
Foram elaborados mapas com suporte acentuao para seis modelos de
teclado, tanto para uso no console quanto para o X. Eles podem ser
obtidos via WWW em um dos repositrios da pgina do Portuguese HOWTO:
+o <
http://linusp.usp.br/~casantos/>
Ao instalar um dos mapas fornecidos, lembre-se de ler os comentrios
contidos neles, pois h informaes importantes sobre opes de configurao
e aproveitamento das teclas adicionais dos teclados padro _W_i_n_d_o_w_s _9_5.
As instrues para instalao esto nas sees ``Configurao do console'' e
``Configurao do X''.
OO mmaappaa UUSS++ ((uuss++..mmaapp ee XXmmooddmmaapp..uuss++))
Mapas para os teclados que seguem o padro americano. Como no
existem teclas especiais para gerar o c-cedilhado nem o trema,
foi usado um pequeno truque: o c-cedilhado gerado pela seqncia
'C. No console pode-se faz-lo com a seqncia AltGR-C. O trema
gerado pela tecla ". Para gerar as aspas duplas necessrio
digitar a seqncia "<espao> e no console pode-se usar "";
opcionalmente pode-se usar AltGR-", o que no uma soluo muito
confortvel, mas funciona...
Testados com teclados de vrias marcas (e alguns sem marca :-).
OO mmaappaa PPoorrttuuggaall ((pptt..mmaapp ee XXmmooddmmaapp..pptt))
Mapas para teclados com desenho portugus. Esses teclados so os
que possuem uma tecla com os caracteres e . No so muito
confortveis, porque para gerar o smbolos @@ [[ ]] {{ }} e o trema
necessrio usar a tecla AAlltt--GGRR.
Testado com um teclado da marca Key Tronic.
OO mmaappaa AABBNNTT--22 ((aabbnntt--22..mmaapp ee XXmmooddmmaapp..aabbnntt22))
Os computadores vendidos no Brasil fabricados pela IBM, Compaq e
Itautec, entre outros, vm com esses teclados. Eles tambm pode
ser adquiridos avulsos e so fabricados pela UIS e Keytec (no
confundir com Key Tronic). Este desenho o mais confortvel de
todos, pois tem a mesma distribuio dos acentos encontrada nas
mquinas de escrever.
Testado com teclados das marcas UIS e IBM.
SSuunn TTyyppee 44 ee TTyyppee 55 ((XXmmooddmmaapp..SSuunn44++ ee XXmmooddmmaapp..SSuunn55cc++))
Encontrados nas mquinas fabricadas pela Sun. Estes mapas foram
testados em SPARCstations modelos 1, 4, IPC e Classic rodando
SunOS 4.1, Solaris 2.5.1 e Linux 2.0.33 (Red Hat 4.2). Como
esses teclados no possuem o c-cedilhado, foi usado o mesmo
truque do mapa US+. Apenas o mapa para o X fornecido.
NNCCDD++ ((XXmmooddmmaapp..NNCCDD++))
Este mapa para o teclado modelo N107 e foi testado em terminais
X modelo 16r fabricados pela Network Computing Devices
Inc. (NCD). Embora a distribuio de teclas seja idntica do Sun
_T_y_p_e _4, os _k_e_y_c_o_d_e_s das teclas so diferentes. Esses teclados
tambm no possuem o c-cedilhado, por isso foi usado o mesmo
truque do mapa US+. Apenas o mapa para o X fornecido.
A gerao dos caracteres acentuados feita de acordo com a tabela a
seguir:
Para gerar Digitar
-------------------------------------------------
'c ou compose-,-c
'a 'e 'i 'o 'u
`a `e `i `o `u
~a ~o
^a ^e ^i ^o ^u
"a "e "i "o "u
" (aspas) "" ou AltGR-" no mapa US+
(trema) "-espao
' (apstrofo) '' ou AltGR-' no mapa US+
` (grave) `` ou AltGR-` no mapa US+
compose-O-R
compose-O-C
-------------------------------------------------
88.. IInnffoorrmmaaeess AAddiicciioonnaaiiss
88..11.. FFoonntteess ddee iinnffoorrmmaaoo ssoobbrree LLiinnuuxx eemm PPoorrttuugguuss
GGrruuppoo ddee IInnvveessttiiggaaoo LLiinnuuxx
Grupo de usurios de linux da Universidade do Minho, em Portugal
que pode ser visitado em <
http://gil.di.uminho.pt>.
GGrruuppoo ddee UUttiilliizzaaddoorreess ddee LLiinnuuxx ddoo IISSCCTTEE
Pode ser visitado em
<
http://www.students.iscte.pt/~a12593/gul.html>.
LLiinnuuxx BBrraassiill
Servidor da Universidade Estadual de Campinas, Brasil, contendo
informaes sobre Linux no Brasil, que absorveu o antigo projeto
LDP-br. Pode ser visitado em <
http://linux.unicamp.br>.
PPrroojjeettoo LLiinnUUSSPP
Desenvolvido na Universidade de So Paulo, Brasil, coordenado por
Jorge L. deLyra. Pode ser visitado em <
http://linusp.usp.br/>.
88..22.. FFrreeee TTrraannssllaattiioonn PPrroojjeecctt
Programadores que quiserem desenvolver aplicaes com suporte a mais de
uma lngua devem usar algum mtodo de definir mensagens em tempo de
execuo, possivelmente usando uma biblioteca de funes para este fim. O
projeto GNU criou o ``Free Translation Project'', com esta finalidade.
Muitos aplicativos GNU j permitem que se troquem as mensagens bastando
criar um catlogo que lido pelo programa ao iniciar. H equipes de
traduo responsveis por cada lngua.
H uma lista de discusso via emeil para cada equipe de traduo, rodando
em um servidor provido pela <Linux International>. Para fazer contato
com a equipe de traduo para Portugus, envie um emeil para <
[email protected]>
e para assinar a lista envie emeil para <
[email protected]> contendo
apenas a palavra ``subscribe''. Assine a lista somente se voc quiser
fazer parte da equipe de tradutores, pois ela nnoo se destina ao
esclarecimento de dvidas de usurios!
Mais informaes podem ser encontradas na documentao do pacote _g_e_t_t_e_x_t
disponvel via FTP annimo em qualquer repositrio de software do GNU.
Provavelmente sua distribuio j tem um pacote pronto para ser
instalado, mas se voc desejar, os fontes da verso mais recentes podem
ser encontrados em
<
ftp://ftp.gnu.org/pub/gnu/>
e o nome do arquivo a copiar ``gettext-<verso>.tar.gz''.
88..33.. LLIIEE--BBRR
A informao a seguir baseada no contedo da pgina de apresen-
tao da lie-br, escrita por Jorge Godoy.
A lie-br foi criada com o intuito de auxiliar a comunidade Linux
brasileira a obter softwares e documentao em sua lngua nativa: o por-
tugus. Essa lista uma ramificao de outra maior, a LIE que visa a
internacionalizao do Linux e sua posterior traduo para todos os
idiomas (portugus incluso).
Resumo dos objetivos da lie-br:
+o contribuir para o projeto de internacionalizao do Linux fazendo a
parte relativa ao portugus para o Brasil;
+o internacionalizar programas, de modo a poderem ser usados nas
lnguas nativas de cada pas, e no ficar preso ao idioma original ou
ao ingls;
+o disponibilizar (sic) material em portugus para consulta e
documentao;
+o aumentar o acervo de documentao disponvel e, indiretamente,
auxiliar no desenvolvimento iniciado pelo projeto LDP-BR.
Mais informaes podem ser encontradas na pgina WWW da lie-br, no
endereo
<
http://lie-br.conectiva.com.br/>
Ainda h uma quantidade enorme de documentos por traduzir. Se voc tem
bom domnio do Ingls e deseja colaborar, ento pprriimmeeiirroo leia as instrues
na pgina mencionada e assine a lista ``lie-br'', enviando um emeil
para <
[email protected]>. No preciso especi-
ficar o assunto (subject) nem colocar nada no corpo da mensagem.
88..44.. VVeerrsseess ddee ssooffttwwaarree tteessttaaddaass
Todas as informaes presentes neste documento foram testadas nas
seguintes verses de software:
+o Distribuies Slackware 3.2 (muito modificada), Debian 2.0, Red Hat
5.2, Conectiva 3.0 (Guarani) e S.u.S.E. 5.6
+o XFree86 verses 3.3 a 3.3.3.1
+o Fvwm 2.0.46
+o Rxvt verso 2.4.5
+o Kernel verses 2.0.33 a 2.0.36
+o Kbd verses 0.92 a 0.96
+o GNU emacs verses 19.34 a 20.3
+o Less verses 321 e 332
+o GNU Bash verses 1.14.7 a 2.01.1
+o tcsh verses 6.07.02 e 6.07.06
+o LyX 0.12.0 a 1.0.0pre6
+o XForms 0.88
+o Joe 2.8
+o Pine 3.96 e 4.0
+o Pico 2.9
+o teTeX verses 0.4 e 0.9-9
+o XEmacs verses 20.3 e 20.4
99.. OObbsseerrvvaaeess ffiinnaaiiss
99..11.. FFuuttuurraass aaddiieess aa eessttee ddooccuummeennttoo
As prximas verses do HOWTO devero conter, entre outros assuntos, os
seguintes:
+o suporte distribuio Caldera;
+o informaes sobre compartilhamento de arquivos em rede usando NFS,
SAMBA e Mars-NWE;
+o configurao de _t_o_o_l_k_i_t_s de interface grfica: Qt, GTK, XForms, Tk
(Tcl) e os baseados em Xt, como Motif, Lesstif, Xaw (*international
ainda no est funcionando);
+o uma seo sobre desenvolvimento de programas;
+o referncias ao Ispell (us-lo para corrigir o prprio HOWTO :-);
+o informaes sobre X/Open, XPG4 e POSIX, ou pelo menos ponteiros para
elas.
Aceitam-se voluntrios para qualquer uma destas tarefas.
Parece cada vez mais claro que as informaes sobre configurao de
aplicativos devem ser movidas para outro documento, independente do
HOWTO. Na forma como ele est hoje j chega a quase quarenta pginas
impressas e com a adio de outras distribuies e aplicaes em breve
chegar s 50. Um documento to grande foge ao esprito de um HOWTO, que
deve ser sucinto e concentrado em um assunto especfico.
99..22.. NNoottaa ddee DDiirreeiittooss ddee AAuuttoorr
Este HOWTO teve como autor Joo Carlos Rodrigues Pereira, baseado em
documentao escrita por Jos Bandeira alm dos restantes HOWTO's do
Linux. Atualmente ele mantido por Carlos Augusto Moreira dos Santos,
com a colaborao de muitos outros.
Os documentos HOWTO do Linux podem ser reproduzidos e distribudos em
todo ou em parte, segundo qualquer meio fsico ou electrnico, desde que
esta Nota de Direitos de Autor se mantenha intacta em todas as cpias
dos mesmos. A distribuio comercial autorizada e encorajada, no
entanto, o autor gostaria de ser notificado de tais ocorrncias.
Todas as tradues, trabalhos derivados, ou trabalhos agregando qualquer
dos documentos HOWTO do Linux devero estar abrangidos por esta Nota de
Direitos de Autor, ou seja, no poder ser imposta qualquer restrio
adicional a trabalhos efectuados a partir de um dos documentos HOWTO
do Linux nomeadamente no que diz respeito sua distribuio.
Excees a estas regras poderam ser obtidas. Para tal, dever-se-
contactar o coordenador dos documentos HOWTO do Linux no endereo
<
[email protected]>.
99..33.. GGaarraannttiiaa ((iinneexxiissttnncciiaa ddee)) ee nnoottaa ddee rreessppoonnssaabbiilliiddaaddee
Apesar de ter sido feito o mximo esforo possvel para que o contedo
deste documento esteja correto, no h nenhuma garantia de que ele no
possua erros, nem de que tenha algum tipo de utilidade ou aplicao
comercial, tcnica, educacional ou medicinal. O autor no se
responsabiliza por prejuzos decorrentes do seu uso. Em resumo: se a
informao aqui contida quebrar seu computador em mil pedacinhos, junte
tudo e cole, mas nnoo rreeccllaammee ppaarraa mmiimm!
Documentos escritos por terceiros so de responsabilidade exclusiva
deles e sua referncia neste HOWTO no representa nenhum tipo de
recomendao, abono ou garantia de suporte.
99..44.. AAggrraaddeecciimmeennttooss
Deixo aqui os meus agradecimentos a todos os que de alguma forma me
ajudaram quer atravs das suas sugestes quer atravs de contribuies de
outro tipo, em especial a
JJoooo CCaarrllooss RRooddrriigguueess PPeerreeiirraa
Autor original deste documento que agora mantenho. Nunca tive
contato com ele, nem sei por onde andar. Sua pgina no
Departamento de Informtica da Faculdade de Cincias da
Universidade de Lisboa (
http://caravela.di.fc.ul.pt/~jcrp/) no
existe mais. Lembro-me de t-la visto, anos atrs.
GGrreegg HHaannkkiinnss
Ex-coordenador dos LLiinnuuxx HHOOWWTTOO, por me permitir assumir a
manuteno deste documento e fornecer as primeiras dicas sobre
autoria de documentos SGML.
As pessoas listadas a seguir enviaram mensagens diretamente para mim
ou para as listas Linux-BR da UNICAMP e TeX-BR com informaes, sugestes
ou comentrios que foram includas neste texto. Se algum foi esquecido,
por favor desculpe a falha.
Andre Gerhard <
[email protected]>
Arnaldo Carvalho de Melo <
[email protected]>
Bruno Barberi Gnecco <
[email protected]>
Cees de Groot <
[email protected]>
Francisco Semeraro <
[email protected]>
Goedson Teixeira Paixao <
[email protected]>
Joao Carvalho <
[email protected]>
Jorge Carvalho Pinto <
[email protected]>
Judson S Santiago <
[email protected]>
Ken MacLeod <
[email protected]>
Klaus Steding-Jessen <
[email protected]>
Lamarque Vieira Souza <
[email protected]>
Marcelo Malheiros <
[email protected]>
Marcos Vinicius Lannes dos Santos <
[email protected]>
Pedro Krger <
[email protected]>
Rafael Caetano dos Santos <
[email protected]>
Rafael Rodrigues Obelheiro <
[email protected]>
Ramiro Morales <
[email protected]>
Raul Carvalho <
[email protected]>
Ricardo Y. Igarashi <
[email protected]>
Roberto Mello <
[email protected]>
Wanderlei Antonio Cavassin <
[email protected]>
Os seguintes agradecimentos so do primeiro autor:
CCaarrllooss FFeerrrreeiirraa
Pela luta que trava pela defesa da lingua portuguesa, bem
patente na sua _P_g_i_n_a _P_o_r_t_u_g_u_e_s_a disponvel no URL:
http://lila.dei.uc.pt/~cjrf/po/ [Nota do mantenedor atual: esta
pgina no existe]
JJoooo CC.. SSiillvvaa
Pelo apoio e incentivo e criticas (bem como por me deixar testar
os meus conhecimentos no SEU computador).
JJooss BBaannddeeiirraa
Autor dos ficheiros port.map e xmodmap. Pelo seu apoio e por
ter escrito alguma da documentao mais elucidativa que eu j li
sobre o assunto.
1100.. BBiibblliiooggrraaffiiaa ccoommeennttaaddaa
Esta seo ainda est incompleta e deve ser melhorada nas prximas verses.
Os HOWTOs mencionados aqui geralmente so distribudos nos CDs de
instalao e todas as distribuies possuem pelo menos alguns deles em
pacotes prontos para instalar. Na Slackwre esses pacotes so os da
srie F e os documentos ficam instalados no diretrio /usr/doc/faq/howto
e na Debian o diretrio /usr/doc/HOWTO. Eles tambm podem ser obtidos
via WWW em <
http://metalab.unc.edu/LDP/HOWTO/>.
[[BBAALL9977]] BBAALLSSAA,, AAnnddrr DD.. LLiinnuuxx aanndd XX1111 iinntteerrnnaattiioonnaalliizzaattiioonn
Disponvel via WWW em
<
http://wauug.erols.com/~balsa/linux/deadkeys/>
Uma discusso sobre o problema da acentuao no X. Tambm contm
referncias para outros documentos que tratam de
internacionalizao.
[[BBRROO9988]] BBrroowweerr AAnnddrriieess.. TThhee LLiinnuuxx KKeeyybbooaarrdd aanndd CCoonnssoollee HHOOWWTTOO
Disponvel via WWW em
<
http://metalab.unc.edu/LDP/HOWTO/Keyboard-and-Console-
HOWTO.html>.
Descreve o tratamento teclado e console no Linux (kernel verso
2.0) e tem vrias referncias ao X. Leitura obrigatria para quem
quer entender a base do assunto.
[[GGEETT9944]] GGeettttyyss,, JJaammeess eett aall.. XXlliibb -- CC LLaanngguuaaggee XX IInntteerrffaaccee
Cambridge, X Consortium, Inc., 1994. 473p.
Referncia definitiva sobre programao com Xlib.
[[JJOONN8899]] JJoonneess,, OOlliivveerr.. IInnttrroodduuccttiioonn ttoo tthhee XX WWiinnddooww SSyysstteemm
Englewood Cliffs, Prentice Hall, 1990.
Um livro bastante antigo, mas contendo uma excelente e didtica
introduo ao X e programao com Xlib.
[[MMccCC9944]] MMccCCoorrmmaacckk,, JJooeell eett aall..XX TToooollkkiitt IInnttrriinnssiiccss -- CC LLaanngguuaaggee
IInntteerrffaaccee
Digital Equipment Corporation/X Consortium, 1994.
A referncia bsica para programadores interessados em usar Xt.
[[OOSSSS9922]] OOssssaannaa,, JJoosseepphh && KKeerrnniigghhaann,, BBrriiaann.. TTrrooffff uusseerr''ss mmaannuuaall
Computer Science Technical Report No. 54. Murray Hill, AT&T Bell
Laboratories, 1992.
Descrio detalhada de como usar o Troff para formatao de
documentos.
[[KKEERR8822]] KKeerrnniigghhaann,, BBrriiaann.. AA TTyyppeesseetttteerr--iinnddeeppeennddeenntt TTRROOFFFF
Murray Hill, AT&T Bell Laboratories, 1982.
O artigo de um dos pais do UNIX sobre o Troff.
[[QQUUII9988]] QQuuiinnoott,, TThhoommaass.. DDeeaadd kkeeyyss uunnddeerr XX1111
Disponvel via WWW em <
http://www.fdn.fr/~tquinot/index.en.html>
A verso em ingls do artigo sobre a modificao da _X_l_i_b para dar
suporte acentuao independente da aplicao.
[[RRAAYY9988]] RRaayymmoonndd,, EErriicc SS.. TThhee LLiinnuuxx XXFFrreeee8866 HHOOWWTTOO
Disponvel via WWW em
<
http://metalab.unc.edu/LDP/HOWTO/XFree86-HOWTO.html>.
Descreve como obter, instalar e configurar o XFree86. Todas as
distribuies de Linux j vm com pacotes do XFree86 prontos para
instalar, mas as informaes sobre configurao podem ser muito
teis.
[[SSCCHH8866]] SScchheeiifflleerr,, RRoobbeerrtt;; GGeettttyyss,, JJaammeess.. TThhee XX WWiinnddooww SSyysstteemm
_A_C_M _T_r_a_n_s_a_c_t_i_o_n_s _o_n _G_r_a_p_h_i_c_s, New York, ACM, _5 (2): 79-109,
april, 1986.
O artigo seminal de Scheifler e Gettys descrevendo o X Window
System.
[[SSUUNN9900aa]] SSuunn MMiiccrroossyysstteemmss.. UUssiinngg NNRROOFFFF && TTRROOFFFF..
Sun Microsystems, 1990.
Parte da documentao que acompanhava as estaes de trabalho Sun e
o sistema SunOS, no tempo em que os fabricantes de computadores
distribuiam documentao de verdade.
[[SSUUNN9900bb]] SSuunn MMiiccrroossyysstteemmss.. FFoorrmmaattttiinngg ddooccuummeennttss
Sun Microsystems, 1990.
Veja o tem anterior.
Arquivos cuja leitura pode ser til:
/usr/src/linux/Documentation/unicode.txt
Explica como ativar os diversos tipos de fontes no console.
Tambm explica onde obter fontes para o alfabeto Klingon, o que
pode ser muito til se o leitor for um habitante daquele Imprio
ou admirador de Jornada nas Estrelas. Depois das recentes
aventuras espaciais do Linux, no duvido de mais nada...
A respeito deste assunto de fundamental importncia saber que,
segundo nosso consultor interestrelar Klaus Steding-Jessen,
``Klingon o nome da raa e do seu idioma. Kling o nome do
planeta. Mas note que o Imprio Klingon formado no apenas por
esse planeta, mas por vrias colnias, teoricamente todas falando
Klingon''. Tenho certeza de que sua vida nunca mais ser a mesma
depois de saber disto.
/usr/src/linux/include/linux/keyboard.h
Contm as definies de constantes, funes e macros utilizadas por
programas que fazem tratamento de teclado sob Linux.
Normalmente esse arquivo instalado com o pacote que contm o
cdigo fonte do kernel. As distribuies geralmente possuem um
pacote apenas com os arquivos _i_n_c_l_u_d_e e outros com o resto dos
programas-fonte do kernel.
/usr/X11R6/include/X11/keysymdef.h
Contm as definies de constantes, funes e macros utilizadas por
programas que fazem tratamento de teclado sob o X Window System.
Normalmente esse arquivo instalado com o pacote que contm as
bibliotecas de desenvolvimento de aplicaes para X.