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República Dominicana impulsiona energia limpa, mas ignora impactos [1]
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Date: 2023-10
Shamir ressalta que é necessário avaliar com mais profundidade se as luzes da instalação, das casas e do comércio de Mano Juan, uma comunidade de cerca de 500 habitantes, chegam às áreas onde as tartarugas fazem seus ninhos.
Enquanto isso, Eleuterio Martinez, ecologista e presidente da Academia Dominicana de Ciências, destaca outro problema do projeto solar: a construção da usina no Parque Nacional do Cotubanamá, área protegida, viola as leis do país.
“Não sabemos sob qual regra, qual autorização ou quem tem tanto poder para conceder uma permissão dessa natureza na Ilha Saona”, diz Martinez. “Isso deve ser levado até as últimas instâncias. Isso deve ser levado ao Tribunal Constitucional, porque é uma agressão física a um patrimônio do Estado dominicano”.
Questionado sobre o tema, Federico Franco, vice-ministro de Áreas Protegidas e Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais, diz que a instalação solar existia em Mano Juan desde 2016, mas só entrou em operação este ano por questões técnicas. “Junto do Consórcio Energético Punta Cana/Macao, atualizamos a tecnologia e completamos o que estava faltando”, explica.
Franco não abordou, no entanto, as preocupações de Paulino em relação às tartarugas marinhas, nem comentou diretamente o acordo ou as licenças para o projeto.
A Companhia de Eletricidade de Bayahíbe também foi procurada para comentar o caso, mas não respondeu até o momento da publicação.
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